Autorização do Ibama para Exploração de Petróleo pela Petrobras
Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta terça-feira, 21, revela que a maioria das menções sobre a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração de petróleo na Margem Equatorial pela Petrobras foi neutra.
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O levantamento indica que, antes da liberação, o debate nas redes sociais era predominantemente neutro e informativo. Após a autorização do Ibama, o número total de menções sobre a licença ambiental e as reações negativas aumentaram. Atualmente, 63% das menções são neutras, 27% negativas e 10% positivas.
Margem Equatorial e Potencial de Exploração
A Margem Equatorial, que se estende por 2.200 quilômetros do extremo norte do Amapá até o litoral do Rio Grande do Norte, é considerada a mais nova fronteira marítima para a exploração de combustíveis fósseis no Brasil, sendo comparada a um “novo pré-sal”.
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De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), essa região possui um potencial estimado de 30 bilhões de barris de óleo. A Petrobras planeja investir US$ 3 bilhões na área nos próximos cinco anos, com a perfuração de 15 poços.
Monitoramento das Menções
A pesquisa monitorou as menções e palavras-chave relacionadas ao tema entre 08 e 21 de outubro nas principais redes sociais e portais de notícias. Durante o período analisado, foram registradas mais de 20 mil menções feitas por 10,1 mil autores diferentes.
O pico de menções ocorreu no dia anterior, após o anúncio da autorização da licença ambiental à Petrobras pelo Ibama, com mais de 8 mil interações em um único dia. As palavras-chave mais mencionadas incluem: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Petróleo e Gás, Energia, Clima, Bacia da Foz do Amazonas e Trump.
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Avanço na Exploração de Petróleo e Gás
A autorização do Ibama marca uma nova fase na exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial. Com essa liberação, a Petrobras pode iniciar a perfuração para pesquisa exploratória, buscando informações geológicas e avaliando a presença de petróleo e gás na área em escala econômica.
Atualmente, não há produção de petróleo, e a expectativa é que o processo de perfuração exploratória e o início da produção levem entre 7 a 10 anos.