O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) denunciou à Justiça o narcotraficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, e outros dois criminosos pelo ataque à 60ª Delegacia de Polícia, em Duque de Caxias, ocorrido em fevereiro deste ano.
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As investigações indicaram que o alvo da invasão era resgatar Rodolfo Manhães Viana, o “Rato”, detido recentemente por tráfico de drogas e associação para o tráfico na comunidade Vai Quem Quer.
Doca é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho no Rio de Janeiro.
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De acordo com investigações, os criminosos, armados com fuzis e granadas, atacaram a delegacia, ferindo dois agentes e torturando um deles para obter informações sobre o paradeiro de “Rato”. Contudo, o traficante já havia sido transferido para a Polinter, na Cidade da Polícia.
forma clara
Na investigação, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, evidenciando o envolvimento direto de Doca no ataque, juntamente com a participação ativa de Nilson Tavares de Oliveira, conhecido como “Novinho” ou “Nilsinho”, e Edward Yuri Correia Santana, apelidado de “Brinquedo”.
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Com base nas evidências reunidas, o Juiz da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias determinou a prisão preventiva dos três acusados. Eles serão responsabilizados por tentativa de homicídio qualificado, dano qualificado, tortura e associação para o tráfico. Joab da Conceição Silva, outro envolvido, já havia sido denunciado anteriormente pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Nilson Tavares de Oliveira, que estava foragido, faleceu em confronto com a Polícia Civil no último sábado (3). As investigações seguem em andamento.
A Polícia Civil do Rio informou que as operações contra os envolvidos no ataque à sede da 60ª DP resultaram na morte de 13 suspeitos e na prisão de 40 indivíduos.
Fonte: CNN Brasil