Motorista recebe liberdade após ser condenado por agressão sexual de passageira

Acusado obteve liberdade provisória para responder ao delito.

11/06/2025 13h59

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(Imagem de reprodução da internet).

Edilson Florência da Conceição, também conhecido como Edilson Moicano, de 48 anos, foi condenado a oito anos e dois meses de prisão por estupro e resistência à prisão. Após decisão da Justiça do Ceará, ele deixou a prisão na segunda-feira (9) e responderá pelo crime em liberdade.

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O incidente, que teve ocorrência em janeiro deste ano, em Fortaleza, voltou a ser discutido após a vítima, a empresária Renata Coan Cudh, se manifestar publicamente pela primeira vez.

Uma publicação compartilhada por Renata Coan Cuduh (renatacoanc).

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“Eu só queria paz e tranquilidade, mas como vou ter isso sabendo que ele está aí nas ruas?”, questionou a empresária em um vídeo publicado nas redes sociais.

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A juíza da 5ª Vara Criminal de Fortaleza considerou grave o crime, condenando Edilson pelo estupro, agravado pela vulnerabilidade da vítima, e ainda pela resistência à prisão.

Apesar disso, o réu poderá aguardar o julgamento dos recursos em liberdade. O Tribunal de Justiça do Ceará destacou que a decisão atende um critério legal, uma vez que o autor do crime é réu primário e não possui maus antecedentes.

Conforme registro da ocorrência, a empresária foi estuprada na saída de uma festa. Edilson foi preso em flagrante pela Polícia Militar estuprando a vítima em um matagal, em 19 de fevereiro.

A polícia relata que a mulher consentiu em participar de uma corrida não oficial com o suspeito, que se apresentou como motorista de aplicativo. Ela tentou desistir do percurso ao perceber que havia uma outra corrida confirmada pelo aplicativo, porém, foi impedida de deixar o veículo.

A vítima relatou que foi imobilizada com um “mata-leão”, perdeu os sentidos e acordou já no matagal, sendo violentada. “Eu fui sequestrada, violentada, estrangulada até quase a morte num matagal. Eu não tive chance nenhuma de defesa. Me lembro de cada segundo do ar faltando. Foi Deus que enviou três policiais, que já estavam indo embora no final do turno, e que me salvaram”, relatou Renata.

A vice-governadora do Ceará, Jade Romero (MDB), se pronunciou nas redes sociais sobre o ocorrido. Em comunicado, ela expressou solidariedade à vítima e destacou a falta de responsabilização em casos de violência contra a mulher.

A dor da Renata é de todas nós, mulheres. Mas deve também ser a dor de toda uma sociedade que diariamente vivencia a impunidade da violência de gênero. Somente com esforços conjuntos, de homens e mulheres, daremos respaldo legal para decisões mais duras e para construir culturalmente uma sociedade que respeite e proteja a todas nós. A Renata, meu abraço e minha solidariedade. Você não está sozinha. A todas as mulheres, reforço: nossa luta é coletiva. Seguimos juntas!

A CNN busca o auxílio de Edilson Florêncio.

Fonte por: CNN Brasil

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