Motta defende que há possibilidades de reduzir a distância entre o Congresso e o governo, propondo alternativas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
O presidente da Câmara e Haddad se reuniram no domingo (8) para discutir possibilidades de enfrentamento da inflação; o encontro contou com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e de líderes da Câmara e do Senado.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, declarou nesta segunda-feira (9) que existe o risco de haver um “descasamento” entre o governo-no-congresso/”>Congresso e o governo em relação às medidas para reduzir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele afirmou que não houve um acordo dos parlamentares para aprovar os textos que sairão do Palácio do Planalto.
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Se o Congresso não concordar com diversas das medidas que o governo pretende apresentar, haverá um rompimento e, em aproximadamente dois ou três meses, estaremos discutindo qual será o decreto, a ação que envolverá o aumento de impostos, para compensar despesas.
Motta declarou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assumiu o compromisso de, no período de fechamento do próximo bimestre, analisar o decreto do IOF. “Ou se promove um debate para discutir o que é essencial, a parte fundamental, ou continuaremos com esse debate repetitivo”, afirmou. Haddad e Motta se reuniram no domingo (8) para discutir alternativas para o IOF. O encontro também teve a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e de líderes da Câmara e do Senado.
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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira
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Fonte por: Jovem Pan