Motta indica a viabilidade de interromper o mandato de parlamentares que apoiam Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que medidas serão implementadas até o final desta quinta-feira (7), em relação à possibilidade de suspender parlamentares que obstruíram os trabalhos na Casa por mais de 30 horas. Ao chegar à Câmara, Motta afirmou que o “diálogo prevaleceu”. “Vamos trazer de volta o ambiente do debate e da defesa de ideias”, disse. Na noite de quarta-feira (6), após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição, Motta retomou a presidência para abrir a sessão plenária. Houve resistência por parte dos que apoiam Bolsonaro, que inicialmente não queriam permitir que o presidente iniciasse os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso do presidente da Câmara com um recado aos opositores: “O País deve estar em primeiro lugar, e não projetos pessoais”.

A oposição empregou estratégias variadas para ocupar as Mesas da Câmara e do Senado em manifestação contra a prisão domiciliar de Bolsonaro. Deputados utilizaram fitas adesivas para cobrir a boca e os olhos, e a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) levou sua filha de quatro meses ao plenário, sentando na cadeira de Motta ao longo do dia.

No Senado, alguns senadores chegaram a se amarrar à mesa de condução das sessões.

Leia também:

Alexandre Frota perde mandato e encerra disputa política após caso Wyllys

Moro é réu no STF: Primeira Turma mantém acusação por acusações contra Gilmar Mendes

Celso Sabino sob risco de expulsão do União Brasil após manobra política

Com informações do Estadão Contudo Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan