No entrevista à CNN, o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, afirmou que os mecanismos que poderiam evitar fraudes em descontos associativos não foram implementados em gestões anteriores.
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Havia avisos, alertas e mecanismos que não foram implementados. É necessário colocá-los em prática para assegurar ao nosso beneficiário que tudo que mexer em sua folha […] seja resguardado com legitimidade, afirmou, nesta segunda-feira (5).
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, teve sua direção afastada e, em seguida, foi demitido, após operação da Polícia Federal (PF) junto à Controladoria-Geral da União (CGU) no final de abril identificar fraude que pode ter causado descontos indevidos de até R$ 6,3 bilhões em pensões e aposentadorias.
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As contas da PF e da CGU consideram descontos que ocorreram até a gestão de Stefanutto, que ocupou o cargo em julho de 2023.
Para Waller, é necessário que não se limite à punição dos responsáveis por fraudes, mas que haja um processo para “limpar” o INSS, a fim de prevenir fraudes desse tipo.
A intenção é adequar, alterar e planejar mudanças, planejar melhorias no INSS.
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Atualmente, os descontos associativos estão suspensos por prazo indeterminado, até que a autarquia avalie um modelo alternativo, conforme Waller.
Entenda o funcionamento da fraude de R$ 6 bilhões em benefícios do INSS
Fonte: CNN Brasil