Noite insone te assola? Estresse, ansiedade e a pressão do fim de ano aumentam a hipervigilância. Pesquisas da Universidade de Stanford revelam que o sono superficial é comum. Uso de medicamentos como o Zolpidem e compras noturnas se tornam problema de saúde pública em 2025
Você já se sentiu exausto, quase desistindo, acreditando que aquele momento de cansaço duraria apenas dois minutos? Mas, em vez disso, uma torrente de pensamentos invadiu sua mente: listas intermináveis, cobranças, diálogos imaginários, e-mails que você sequer escreveu, e a clássica exigência que surge sempre às 2h47 da manhã: “Preciso dormir senão amanhã não vou aguentar”. É como se o corpo quisesse desligar, mas a cabeça continuasse a trabalhar incessantemente.
Se você se identifica com essa experiência, não está sozinho. Pesquisas da Universidade de Stanford revelam que períodos prolongados de estresse podem reduzir a profundidade do sono. Em outras palavras, você dorme, mas quem descansa é apenas o travesseiro.
Essa situação é amplificada pela sobrecarga, que aumenta a hipervigilância, como se o cérebro estivesse trabalhando em um turno da madrugada sem receber hora extra.
Em dezembro, a pressão se intensifica. A meta de fechamento do ano, as cobranças, o planejamento do ano seguinte e o desejo secreto de faltar a todos os eventos sociais, sem parecer antissocial, criam uma pressão adicional. A crença de que, se limparmos a vida até o dia 31, o universo conspirará para novas oportunidades, alimenta essa sensação de urgência.
Quando aceleramos demais, a ansiedade aumenta drasticamente e a probabilidade de você começar o ano corrigindo falhas do passado se torna maior. O sono, que deveria ser um aliado, vira um acessório que tentamos controlar no botão. Em 2025, o uso exagerado de medicamentos para dormir, como o Zolpidem, e as compras impulsivas durante a noite, se tornaram um problema de saúde pública.
Se você acha que não tem problemas com o sono, saiba que isso não é bem assim. Suas noites não têm sido tão reparadoras quanto deveriam. Dormir é o sistema que reinicia o organismo para o dia seguinte. É nesse período que o cérebro reorganiza memórias, regula emoções e ajusta hormônios e neurotransmissores, além de equilibrar funções como pressão arterial e metabolismo.
Quando o sono falha, o nosso sistema operacional trava. No dia seguinte, o corpo devolve isso, inclusive com uma ressaca emocional. Noites mal dormidas aumentam a reatividade, o que significa que você pode responder de forma mais agressiva, interpretar comentários neutros como ataques e ler intenções que não existem.
Evitar reuniões tensas e até o famoso feedback no dia seguinte é um presente de final de ano. Se você começou a pensar: “Será que sou eu ou o mundo ficou insuportável?”, saiba que, na maioria das vezes, é só falta de sono mesmo. O burnout amplifica tudo.
Interagir deixa de ser um momento para risadas e passa a ser mais um desgaste na lista. A exaustão é a porta de entrada, mas o que realmente sustenta o diagnóstico é a sensação de desvalorização. Surge aquele pensamento sutil, quase inaudível: faço tanto e parece tão pouco.
Para piorar, a impressão é que todo mundo consegue, menos você. E, nesse ponto, o único comando interno que resta é desligar. Literalmente. Dormir. Uma boa risada pode ajudar, mas não há como forçar algo que precisa ser espontâneo para se tornar eficiente clinicamente.
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