Nova carta da COP30 propõe união e questiona “estratégias desatualizadas”

Documento afirma que nações podem “reverter a tendência perigosa em direção a colapsos”.

08/05/2025 23h27

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O presidente Lula anunciou o embaixador André Corrêa do Lago como o presidente da COP30. A Conferência do Clima da ONU acontece em Belém em novembro deste ano. O Brasil pode a organização das lideranças que devem levar adiante as negociações com disputas duras sobre financiamento e as novas NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinadas). | Sérgio Lima/Poder360- 21.jan.2025

O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, lançou nesta quinta-feira (8.mai.2025) uma nova carta aos países que participarão da cúpula, expressando críticas às estratégias implementadas no combate à crise climática e propondo alternativas mais abrangentes em ciência e tecnologia. O encontro será realizado em Belém, o primeiro a ocorrer na Amazônia, em novembro.

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A carta detalha como a “mutirão global” contra a mudança do clima será organizado e informa que o objetivo é mobilizar a humanidade na “transição para o futuro, apoiado por uma estrutura global capaz de integrar ações locais”.

Podemos reverter a tendência perigosa de colapsos sistêmicos em efeito dominó. Juntos, podemos nos apoiar, evitando uma reação em cadeia potencialmente devastadora e desencadeando ações em cadeia para soluções exponenciais de baixo carbono e resilientes ao clima. Apesar do desafio ser imenso, devemos nos levantar e enfrentá-lo.

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Em 2024, registrou-se a temperatura mais alta já registrada, conforme documento. Observam-se sinais evidentes de uma crise planetária no aumento da temperatura dos oceanos, na redução da cobertura de gelo marinho e da massa das geleiras, e no aumento do nível do mar.

Para fortalecer a mobilização mundial contra a mudança climática, a Presidência da COP30 criou 4 Círculos de Liderança: um com os Presidentes das COPs, outro com os Povos, um com Ministros da Fazenda e um com o Balanço Ético Global, liderados por ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).

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Fonte: Poder 360

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