Novos AirPods da Apple poderão ser controlados por gestos faciais e orais

A patente da Apple no Mundo Conectado indica que os próximos AirPods poderão reconhecer gestos da boca e do rosto como comandos.

04/06/2025 12h49

3 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Apple registrou recentemente uma patente que descreve o desenvolvimento de AirPods com sensores para interpretar movimentos da boca e do rosto como comandos. A tecnologia sugere o emprego de lasers e biossensores que identificam expressões faciais, proporcionando uma nova maneira de interação sem contato físico ou verbal.

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A inovação se baseia em um sistema denominado “detector de vibração da pele ou gesto silencioso”, que utiliza sensores de interferometria de auto-mistura. Esses sensores a laser, como os empregados no Face ID, seriam aptos a reconhecer microexpressões e gestos delicados, como sorrir, piscar ou movimentar os lábios sem emissão sonora.

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Assim, os usuários poderiam responder a chamadas, interromper músicas ou ativar assistentes virtuais apenas com movimentos da boca ou gestos faciais simples, de maneira discreta.

A Apple visa empregar lasers VCSELs (Vertical-Cavity Surface-Emitting Lasers), capazes de identificar minúsculas vibrações na pele originadas em movimentos musculares. Essa técnica possibilitaria a implementação de comandos não verbais discretos, convertendo os fones de ouvido em interfaces altamente sensíveis e intuitivas.

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Além disso, especulações sugerem que próximos AirPods poderão ser equipados com câmeras, não para registrar imagens, mas para identificar movimentos e aprimorar a exatidão de gestos como acenos, piscar ou sorrir.

A Apple também avalia a inclusão de biossensores sofisticados nos AirPods, incluindo os que conseguem gravar sinais elétricos do cérebro (EEG), musculares (EMG) e oculares (EOG). Esses sensores, localizados nas extremidades dos fones, acompanhariam a saúde do usuário em tempo real, com precisão clínica.

Esta proposta reforça o posicionamento da Apple em tornar seus fones dispositivos de bem-estar. Ademais, uma futura atualização dos AirPods poderá possibilitar a tradução de conversas em tempo real, simplificando a comunicação em diversos idiomas.

A tecnologia possibilitaria que os AirPods identificassem comandos sussurrados, como o movimento dos lábios ao proferir palavras sem emissão sonora. Esse recurso seria útil em ambientes ruidosos ou em situações que exigem silêncio, como reuniões, transporte público ou academias.

A identificação desses comandos transformaria significativamente a interação dos usuários com os fones e com os dispositivos associados.

A Apple também investiga o uso de movimentos faciais como método de autenticação biométrica. Isso envolveria o reconhecimento de padrões musculares distintos, podendo proporcionar uma nova camada de segurança para desbloquear dispositivos ou acessar informações pessoais sem a utilização de senhas.

Esta proposta se alinha com outras iniciativas inovadoras da empresa, como os óculos inteligentes da Apple, que competirão diretamente com o Meta Ray-Ban, e uma linha de produtos planejada para 2027, incluindo o esperado iPhone dobrável.

Especialistas em tecnologia e direitos digitais apontam que, apesar de inovadora, a patente suscita questões éticas relevantes. A utilização de sensores faciais e a coleta de dados biométricos demandam políticas claras sobre consentimento, armazenamento e aplicação dessas informações sensíveis.

A Apple ainda não se manifestou oficialmente sobre a aplicação prática da tecnologia, porém o registro da patente indica um futuro em que os fones de ouvido poderão compreender os usuários sem que haja alguma palavra pronunciada.

O registro de patente não implica que a tecnologia será disponibilizada prontamente no mercado. A Apple registra ideias que podem demorar anos para serem implementadas – ou até mesmo não se transformar em produtos comerciais. Contudo, essa proposta específica está em consonância com o objetivo da empresa de tornar seus dispositivos mais inteligentes, reativos e conectados ao corpo humano.

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Fonte por: Mundo Conectado

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