O Irã prevê um futuro sombrio e sofrimento para Israel

O aiatolá iraniano afirma que “vários comandantes e cientistas” faleceram em decorrência dos ataques do “Estado de Israel”.

13/06/2025 5h15

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(Imagem de reprodução da internet).

O aiatolá do Irã, Ali Khamenei, afirmou que ataques-do-grupo-houthi-a-partir-do-iemen/”>Israel terá um “destino amargo e doloroso”. A declaração, publicada em seu perfil no X (ex-Twitter) na madrugada da sexta-feira (13.jun.2025), ocorreu após os israelenses lançarem ataques contra instalações nucleares e de mísseis em Teerã. A ofensiva resultou na morte de Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária iraniana.

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Com este crime, o regime sionista deve se preparar para um destino amargo e doloroso, que certamente ocorrerá, declarou Khamenei.

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Em outra publicação, Khamenei declarou que cientistas e líderes militares do Irã faleceram nos ataques. A agência de notícias Irna confirmou a morte de dois pesquisadores nucleares relevantes do país: Mohammad Mahdi Tehranchi, presidente da Universidade Islâmica Azad do Irã, e Fereydoon Abbasi, ex-diretor da Organização de Energia Atômica do Irã.

Na batalha contra o inimigo, diversos comandantes e cientistas foram feitos martírios. Com a permissão de Deus, seus sucessores e colegas prosseguem com suas responsabilidades sem demora, afirmou o aiatolá.

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O ataque israelense ocorreu na noite de quinta-feira (12/06). Detonações foram registradas em diversos locais da capital do Irã, Teerã.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, anunciou estado de emergência em todo o país. O espaço aéreo foi fechado. “Após o ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, espera-se um ataque iminente com mísseis e drones contra o Estado de Israel e sua população.”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), declarou na quinta-feira (12.jun) que os ataques contra instalações militares e nucleares no Irã continuarão “enquanto for necessário”. Ele afirmou que a operação visa conter ameaças à segurança e à sobrevivência do país.

Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel declarou que somente atividades “necessárias” devem ser realizadas no país a partir desta sexta-feira (13.jun). Isso compreende a proibição de “atividades educacionais, aglomerações e locais de trabalho, com exceção de negócios essenciais”.

As forças israelenses afirmaram ao jornal Times of Israel que o Irã possui urânio enriquecido suficiente para fabricar múltiplas armas nucleares em poucos dias e que a ação foi necessária para combater essa “ameaça iminente”.

Estados Unidos negam envolvimento.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, considerou a ação como unilateral por parte do governo israelense. “Os EUA não estão envolvidos nesses ataques, e nossa principal prioridade é proteger as forças norte-americanas na região. Israel nos informou que acredita que essa ação foi necessária para sua autodefesa”, declarou Rubio em nota oficial.

O secretário afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), mantém contato constante com aliados e tropas norte-americanas na região. Ele advertiu que o Irã “não deve atacar interesses ou pessoal dos EUA”.

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Fonte por: Poder 360

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