As fortes chuvas iniciadas na segunda-feira (16) causaram danos significativos em pelo menos 51 municípios do Rio Grande do Sul. Até o momento, foram confirmadas duas mortes e um desaparecimento. Os rios Taqueri e Caí, que contribuíram para as inundações de 2024, apresentaram novos altos em Lajeado e Muzum, enquanto o Caí subiu em São Sebastião do Caí. Cerca de 2.000 pessoas foram removidas de suas casas, e algumas regiões registraram mais de 350 mm de chuva, com a expectativa de 120 mm nas próximas 24 horas. Na madrugada de quarta-feira, um acidente na BR-116 resultou na morte de um homem após o colapso de uma ponte. Em Candelária, uma mulher foi encontrada morta dentro de um veículo arrastado pela correnteza, e um homem permanece desaparecido. Em Jaguarão, a situação é crítica, com aproximadamente 600 pessoas desabrigadas e outras 600 desalojadas, levando o prefeito a decretar estado de calamidade pública.
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Em Santa Cruz do Sul, a situação também é alarmante, com moradores sendo evacuados preventivamente devido ao alagamento. Até o momento, seis pessoas estão desabrigadas e 120 desalojadas. Santa Maria também enfrenta dificuldades, com mais de 80 pessoas fora de suas casas. A cidade de Canoas, que já havia sofrido com enchentes no ano passado, novamente se vê em meio a alagamentos, resultando na suspensão das aulas nas escolas municipais.
A Defesa Civil emitiu alerta máximo para o rio Taquari, em Estrela e Lajeado, devido ao aumento do nível que se aproxima da cota de enchente. Porto Alegre registrou 108 mm de chuva em 24 horas, e a previsão indica que a média histórica do mês será ultrapassada. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para chuvas intensas em grande parte do estado até quinta-feira, com ventos de até 100 km/h. O período chuvoso deve persistir até domingo (22).
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Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte por: Jovem Pan
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