Os dois militares absolvidos no “núcleo 3” do processo do golpe foram identificados

O ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso, rejeitou pela primeira vez a denúncia contra dois dos denunciados.

20/05/2025 23h29

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(Imagem de reprodução da internet).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o inquérito contra dois dos doze acusados do denominado “núcleo 3”, que foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

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O coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres Cleverson Ney Magalhães e o general de Exército Nilton Diniz Rodrigues foram os primeiros a ter suas denúncias rejeitadas pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. Ele foi acompanhado, na íntegra, por Flávio Dino, Luiz Fux, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin.

A tipicidade em relação a Cleverson Ney e Nilson Rodrigues não se demonstra no documento probatório. Não se verifica nos autos indícios mínimos da ocorrência do ilícito criminal em relação a ambos, declarou Moraes.

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Identificados os militares absolvidos.

Cleverson Ney Magalhães

Completou sua formação na Academia Militar das Agulhas Negras em 1993, e obteve o título de mestre em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, em 2001, o coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres possui experiência na área de Defesa.

Cleverson foi assessor do general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, Estevam Theophilo, que faleceu na terça-feira.

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Na decisão do STF, a defesa de Cleverson afirmou que o acusado foi convidado para o encontro com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sem que tivesse sido informado antecipadamente de que a reunião tinha natureza política e estratégica.

Não há uma manifesta concordância de Cleverson Ney com o eventual golpe, não há uma manifestação dizendo “avante, vamos lá”. Em tempos de WhatsApp, não há um emoji, um joinha, concordando com qualquer tipo de plano ilícito, não tem absolutamente nada.

Nilton Diniz Rodrigues

O general possui mestrado em Ciências Militares, tendo sido concedido pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, em 1993, e pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército/Instituto Meira Mattos, em 2013.

No final de 2022, Nilton atuou como assessor do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-chefe do Exército. O general possui experiência na área de defesa e ministra aulas na Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro.

A defesa de Nilton, durante o julgamento no STF, alegou que o general não teve envolvimento na elaboração da carta que pressionava o Comando-Geral do Exército e tampouco a assinou.

Qual o sentido de um homem que integra as Forças Armadas ter sido promovido a general após tudo que aconteceu e já no atual governo ser promovido a general. Todos nós sabemos que no âmbito das forças armadas as pessoas sabiam quem era quem. Será que um homem que estava apoiando um golpe de estado teria sido promovido a general?

Fonte: CNN Brasil

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