Passageira de bebê reborn informa: “Mãe de bebê reborn não tem preferência” no ônibus

Prefeitura de Curitiba emite comunicado com recomendações aos cidadãos.

16/05/2025 17h25

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A prefeitura de Curitiba informou aos cidadãos sobre as prioridades nos assentos dos ônibus municipais.

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A mensagem foi enviada às mães de bebês reborn. A publicação, divulgada nas redes sociais da prefeitura, ainda afirma que os reborns são adoráveis, porém não asseguram vaga no transporte público amarelo.

Uma publicação compartilhada por Prefeitura de Curitiba (@curitiba_pmc)

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O comunicado surge na semana em que o tema ganhou destaque nas redes sociais. Confrontos no âmbito judicial entre ex-parceiros sobre a “guarda” de bonecas reencenadas e propostas legislativas que buscam impedir atendimentos em unidades de saúde públicas para esses brinquedos.

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Conflito na Justiça.

A advogada e influenciadora Suzana Ferreira relatou no Instagram que um casal que envolve uma disputa pela guarda de uma boneca reborn, brinquedo hiper-realista, obtinha ganhos financeiros através de publicações da boneca nas redes sociais.

Dessa forma, os ex-parceiros competem, além da guarda da boneca, pela gestão dos perfis que produzem interação, anúncios e ganhos.

A bebê reborn possui um Instagram, que outra parte [do casal] também deseja administrar, pois o perfil já gera monetização. Segundo Suzana, o Instagram da bebê deveria ser das duas pessoas. A conta é um ativo digital, também pode ser considerado como patrimônio.

A cliente contatou a advogada para regular a relação com a boneca e evitar que a ex-parceira tivesse posse da réplica bebê. O conflito também envolve a partilha dos gastos com a boneca e um conjunto de itens para a criança.

“Não é meme”, declarou a advogada, que disse ter se sentido chocada com o caso. “A loucura da sociedade impacta diretamente em nossa profissão. São demandas reais”, escreveu.

Propostas legislativas

Três projetos de lei foram apresentados para estabelecer restrições aos bebês reborn, também conhecidos como bonecos ultra realistas. A proposta é vedar o atendimento em unidades de saúde públicas privadas e a concessão de filas preferenciais, entre outros benefícios.

O projeto do deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL), de Minas Gerais, propõe a proibição de atendimentos hospitalares a simulações.

Já se propõe que seja considerada infração administrativa o uso desse tipo de boneco ou de qualquer outro objeto ou artifício que simule a presença de criança de colo, para receber ou usufruir de benefícios.

O parlamentar propõe a aplicação de multa para a infração, com valores que podem variar de cinco a 20 salários mínimos, sendo o valor dobrado em caso de reincidência. Os recursos obtidos com as multas serão destinados a fundos destinados à primeira infância.

Nos ambientes digitais, indivíduos compartilham suas vidas com bonecas recém-nascidas, frequentemente com nomes e até mesmo registros detalhados. Os relatos imitam o comportamento de bebês reais, incluindo momentos de choro e alimentação com mamadeira, e até mesmo consultas médicas.

Fonte: CNN Brasil

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