Pelo menos seis ministros foram ofendados no Congresso desde 2008

O último incidente foi envolvendo Marina Silva (Meio Ambiente), que supostamente foi informada de que “não merecia respeito”.

03/06/2025 6h09

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(Imagem de reprodução da internet).

Ofensas a Ministros no Congresso Nacional

Ao menos seis ministros de Estado têm sido ofendidos no Congresso Nacional desde 2008. O caso mais recente envolveu Marina Silva (Meio Ambiente), que durante a audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal na terça-feira (27.mai.2025) ouviu frases como “a mulher merece respeito, a ministra, não” e “se ponha no seu lugar”.

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Marina Silva e o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (PL-RO), conversaram em audiência no colegiado na semana passada. O debate teve início com as perguntas do senador Omar Aziz (PSD-AM) sobre a construção da BR-319, que conecta Manaus (AM) a Porto Velho (RO).

Marina abandonou a sessão após o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmar que “a mulher merece respeito, a ministra, não”. Ela respondeu: “Eu fui convidada como ministra. Tem que me respeitar, ou eu me retiro, porque eu não fui convidada por ser mulher”. A jornalistas, Marina declarou que se sentiu “agredida” ao exercer sua função.

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Marcos Rogério afirmou que a ministra do Meio Ambiente perdeu a compostura e teve o microfone desligado.

O Ministério, por meio de sua assessoria de imprensa, contatou a ministra Marina Silva para solicitar um posicionamento sobre a sessão. A pasta comunicou que não faria declarações sobre o assunto.

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Em 2008, a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), foi acusada pelo senador José Agripino (Época no DEM-RN) de mentir sobre a ditadura militar. Ela rebateu e declarou que “mentir sobre a ditadura não é fácil”. Eis a íntegra da nota taquigráfica da sessão realizada em 7 de maio de 2008 na Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado (865 kB – PDF).

Em 2015, o então ministro da Educação, Cid Gomes, foi chamado de “palhaço” pelo deputado Sergio Zveiter (na época no PSD-RJ) e se retirou da sessão plenária da Câmara.

Em 2017, Antonio Imbassahy, então ministro da Secretaria de Governo, recebeu a alcunha de “bosta” pelo vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (na época no PMDB-MG), durante a assinatura da venda da folha de pagamento de funcionários da Casa.

Em 2019, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu ofensas dos deputados Reginaldo Lopes e Zeca Dirceu, que o chamaram de “tchutchuca” durante audiência pública da CCJ da Câmara.

Naquele ano, também na CCJ da Câmara, Sergio Moro, então ministro da Justiça, foi calificado de “juiz ladrão” pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

Fonte por: Poder 360

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