Petrobras destinará R$ 33 bilhões para expansão das áreas de refino e petroquímica
O governo federal pretende ampliar a capacidade de refino em Duque de Caxias e Itaboraí até 2029, com ênfase na produção de diesel S-10 e querosene de a…

A Petrobras anunciou na quinta-feira, 3 de julho de 2025, que pretende investir 33 bilhões de reais na expansão das operações de refino e de petroquímica no Rio de Janeiro até 2029.
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O pacote de investimentos compreende R$ 26 bilhões para o incremento da produção de diesel na Reduc (Refinaria Duque de Caxias) e no Complexo de Energias Boaventura, anteriormente conhecido como Comperj, em Itaboraí.
O objetivo é aumentar a capacidade de produção, também em outras unidades fluminenses, incluindo não apenas diesel, mas também QAV (querosene de aviação), lubrificantes e produtos renováveis.
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A diretora da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a expansão visa assegurar gás natural a preços acessíveis no mercado.
A Reduc possui capacidade de 240 mil barris por dia e será expandida com a chegada do gás do pré-sal por meio da Rota 3, que será inicialmente processado no Comperj. Esse gás será utilizado pela Braskem. “Vamos garantir mais gás a preços acessíveis”, declarou.
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As medidas abrangem o aumento da produção de diesel S-10, o mais utilizado no país, em 76 mil barris diários, e de querosene de aviação, em 10 mil barris diários.
A estratégia busca consolidar a atuação da empresa no setor, substituir importações e integrar diversos ativos no Rio de Janeiro, afirmou a estatal.
A Braskem, da qual a Petrobras possui 47% das ações com direito a voto, receberá R$ 4,3 bilhões para ampliar sua unidade de polietileno em Duque de Caxias. Essa expansão resultará em um aumento de produção de 230 mil toneladas anuais.
R$ 2,4 bilhões serão investidos em manutenções preventivas na Reduc, além de R$ 860 milhões para a construção de uma usina termelétrica em Caxias.
Na Reduc, ocorrerá a produção de SAF (querosene de aviação sustentável) e diesel R7, que possui 7% de conteúdo renovável. O empreendimento integrará ativos relevantes da Petrobras no Rio, incluindo a Reduc, a Rota 3 (gasoduto), o antigo Comperj e a Braskem.
Na área do Complexo Boaventura, em Itaboraí, a Petrobras pretende construir duas usinas termelétricas para fins de participação no leilão de energia. A empresa também avaliará a produção de insumos para tintas, a fabricação de PET (Polietileno Tereftalato) e o setor químico, incluindo ácido acético e monoetilenoglicol, naquele local.
A empresa pública não revelou informações sobre o cronograma detalhado de execução dos projetos até o ano de 2029.
Fonte por: Poder 360