Plenário decidirá sobre perda de mandato de Carla Zambelli, conforme anúncio de Hugo Motta

A deputada figura na lista de procurados da Interpol, contudo, não existem operações em curso contra ela, conforme declarado pelo embaixador do Brasil na Itália.

11/06/2025 8h01

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DF - ABERTURA DO BRICS/PARLIAMENTARY FORUM - POLÍTICA - Foto, Deputado Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados. Nesta quarta (4) ocorre a Abertura do BRICS Parliamentary Forum no Senado Federal. 04/06/2025 - Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, informou que a decisão sobre a cassação do mandato da deputada Carla Zambelli será tomada pelo plenário da casa. A declaração ocorreu durante uma sessão plenária, após pressão de parlamentares do Partido Liberal, como André Fernandes, que criticaram a postura inicial de Motta. Fernandes ressaltou a importância de seguir o artigo 55 da Constituição Federal e o regimento interno da Câmara, que estabelecem que a casa deve deliberar sobre a perda de mandato de deputados federais em exercício.

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Hugo Motta declarou que a questão referente ao mandato de Zambelli será resolvida em conformidade com os procedimentos regimentais, assegurando o direito à defesa da deputada. Ele ressaltou que a palavra final caberá ao plenário, que é soberano e possui a legitimidade para determinar o futuro da casa. Motta explicou que sua decisão não foi influenciada pelo pronunciamento de Fernandes, mas sim por uma avaliação prévia apressada. O deputado Altineu Cortés agradeceu a elucidação, evidenciando a relevância do processo para casos futuros de prisão de parlamentares.

A deputada licenciada Carla Zambelli figura na lista de procurados da Interpol, contudo, não há operações em curso contra ela, conforme declarado pelo embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca. Zambelli, que chegou a Roma antes de seu nome ser incluído na lista, é procurada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça com o hacker Walter Delgatti, visando descreditar o Poder Judiciário brasileiro. Ela afirma ser vítima de perseguição política e garantiu que atuará contra o STF no exterior, seguindo o exemplo do deputado Eduardo Bolsonaro.

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Fonte por: Jovem Pan

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