Polícia Federal solicita inclusão de Carla Zambelli em lista vermelha da Interpol

A solicitação será avaliada pela secretaria-geral da organização, considerando os critérios de admissibilidade da Interpol; caso seja aprovada, os dados da deputada federal estarão acessíveis às polícias dos 196 países-membros da organização.

1 min de leitura

DF - CARLA ZAMBELLI/TRE-SP/CASSAÇÃO/INELEGIBILIDADE/ONTEM - POLÍTICA - Foto de arquivo de 14/11/2023 da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deixando o local após prestar depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu ontem, 30 de janeiro de 2024, cassar o mandato da parlamentar e determinar sua inelegibilidade por oito anos. A decisão se deu por 5 votos a 2 na ação proposta pela também deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP). O TRE disse ter havido uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político nas eleições de 2022. Zambelli pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 14/11/2023 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Federal encaminhou à sede da Interpol, em Lyon, na França, um pedido para inclusão da deputada federal Carla Zambelli na Lista Vermelha. Atualmente, o secretário-geral da Interpol é o delegado Valdecy Urquiza, da própria Polícia Federal. O pedido será analisado pela secretaria-geral da organização, com base nos critérios de admissibilidade da Interpol, que deve avaliar se há perseguição política, racial ou de origem. Se o pedido for aceito, os dados de Zambelli estarão disponíveis para as polícias dos 196 países-membros da Interpol.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A decisão da Polícia Federal se baseia na determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que determinou a prisão preventiva da parlamentar. Em sua decisão, Moraes determina que a deputada tentou “se furtar da aplicação da lei penal”. O ministro também ordenou o bloqueio dos passaportes.

Zambelli, condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), havia anunciado na terça-feira (3) que está fora do Brasil e que pretende pedir licença do mandato para viver na Europa e denunciar o STF junto a lideranças da direita internacional. A pena não começou a ser cumprida porque há recursos pendentes. A deputada também responde a um processo criminal no STF por perseguir um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

LEIA TAMBÉM!

Fonte por: Jovem Pan

Sair da versão mobile