A PPSA, estatal responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção, definiu nesta terça-feira (24) o limite mínimo de preço para os lotes do seu próximo leilão de petróleo, que ofertará 74,5 milhões de barris, na quinta-feira.
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Serão oferecidos quatro lotes do campo de Mero, totalizando 14 milhões de barris em três lotes e 17,5 milhões de barris em um lote, em cerimônia na bolsa paulista B3.
Serão oferecidos também um lote com petróleo do campo de Búzios (3,5 milhões de barris), um com petróleo do campo de Itapu (6,5 milhões de barris) e um lote do campo de Sépia (5 milhões de barris).
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As cargas disponíveis possuem previsão de carregamento entre julho de 2025 e fevereiro de 2027.
A PPSA comunicou que os lotes de Mere estabelecerão como limite mínimo o valor do Brent, uma referência internacional divulgada diariamente pela Platts, menos 3,03 dólares por barril.
O lote de Búzios terá preço mínimo igual ao valor do Brent com data inferior menos US$3,23, enquanto o lote de Itapu será Brent com data inferior menos US$2,73 por barril, e o de Sépia, Brent com data inferior menos US$4,13 por barril.
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Na última leilão, em julho do ano passado, considerado o mais competitivo já realizado, a PPSA arrecadou valores estimados de R$17 bilhões ao comercializar 37,5 milhões de barris de petróleo da União do pré-sal nos campos de Buzios e Mero.
As seguintes empresas estão habilitadas a participar do leilão, individualmente ou em grupo: CNOOC, Equinor, ExxonMobil, Galp, Petrobras, PetroChina, PRIO, Refinaria de Mataripe (Acelen), Shell e TotalEnergies.
Os valores obtidos no leilão, conforme a PPSA, serão depositados diretamente na conta única do Tesouro Nacional.
Fonte por: CNN Brasil