O volume de empregos formais gerados pela área da saúde no Distrito Federal superou a média nacional. Segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), entre os meses de junho, julho e agosto 2023, Brasília registrou crescimento de 1,3%, enquanto o Brasil marcou avanço de 0,9%.
O Brasil fechou agosto com 4,837 milhões empregos na saúde, o maior número desde o início da série histórica do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O IESS considerou os setores público, privado e empregos diretos e indiretos. Houve crescimento de 0,9% no trimestre e de 1,5% no período de 12 meses.
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O DF somou 171,7 mil empregos, 2,2 mil a mais do que o volume registrado em maio, quando tinha 169,5 mil vínculos. O resultado brasiliense ajudou a puxar o bom desempenho do Centro-Oeste, que fechou o mês de agosto com 506,8 postos e teve o maior crescimento percentual do país, de 1,5%.
De acordo com José Cechin, superintendente executivo do IESS, o setor privado foi o responsável pelo crescimento dos empregos na cadeia da saúde no Brasil. As regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste se destacaram, pois representam 13% do mercado de trabalho total, enquanto no Brasil essa proporção é de 11%.
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Segundo Cechin, a região Centro-Oeste, além de ser a que mais cresceu, percentualmente, também tem a maior concentração de empregados em relação à população (2.998/100.000 hab).
As empresas que empregam mais pessoas na área da Saúde.
Depois do Centro-Oeste, as regiões que mais cresceram, no mesmo recorte, foram o Norte (1,3%), Sul (1%), seguidas pelo Sudeste (0,9%) e Nordeste (0,5%). As três maiores empregadoras da cadeia da saúde, no entanto, são Sudeste (2,4 milhões), Nordeste (937 mil) e Sul (711,6 mil).
Dos 4,8 milhões de empregos gerados, a maioria (81%) está no setor privado com carteira assinada. Dentro desse setor, metade das oportunidades, cerca de 2,4 milhões, estão concentradas na região Sudeste do país. O IESS é uma organização sem fins lucrativos que se dedica ao estudo da saúde suplementar.
