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O ministério da Defesa do Reino Unido concluiu em um relatório que o país deve estar preparado para enfrentar uma guerra na Europa ou no Atlântico. O documento ressalta que, apesar da ameaça de conflito, não se espera um aumento no número de soldados das Forças Armadas antes das próximas eleições. As informações são do The Guardian.
O documento de 130 páginas da Defesa britânica exige uma mudança para que o Reino Unido esteja “pronto” para impedir a agressão russa na Europa, solicitando ainda o aumento nos estoques de armas e equipamentos de apoio que, segundo o relatório, poderiam durar apenas alguns dias em uma crise.
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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou durante a apresentação do relatório nesta 2ª feira (2.jun.2025) em Glasgow, na Escócia, que a revisão da defesa britânica visa transformar o Reino Unido em “uma nação blindada e pronta para o combate, com as alianças mais fortes e capacidades avançadas nas próximas décadas”.
Ele declarou que, até 2035, as Forças Armadas britânicas serão “10 vezes mais letais” devido à integração de drones, destrutores, inteligência artificial e aeronaves de combate. Starmer também anunciou a abertura de 6 novas fábricas de munição, com mais de 1.000 empregos, e a construção de 12 novos submarinos de ataque, com uma nova unidade entregue a cada 18 meses.
Chegou o momento de mudar a forma como nos defendemos e de renovar nossa nação, afirmou Starmer.
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A líder assegurou que os recentes investimentos nas Forças Armadas britânicas contribuirão para “manter o nosso estilo de vida” por se “tratar de segurança e renovação, nada funciona se não trabalharmos juntos”.
Durante a apresentação do relatório, o primeiro-ministro confirmou também um investimento de 15 bilhões de libras no programa de ogivas nucleares, para “garantir nossa dissuasão nas próximas décadas”, e o lançamento de tecnologias para desenvolver “algumas das melhores capacidades de drones do mundo”. “Estamos mudando para a prontidão de combate como o objetivo central de nossas Forças Armadas”, concluiu Starmer.
A equipe de análise da Defesa que elaborou o relatório é formada por três pessoas e liderada por Lord Robertson, ex-secretário-geral da OTAN. Foram apresentadas 62 recomendações diante do que Robertson considerou “uma nova era de ameaças”, caracterizada pela atuação de Estados adversos, como a Rússia, além do emprego de drones, inteligência artificial e outras tecnologias inovadoras.
Na segunda-feira (1º de junho), a Ucrânia destruiu 41 aeronaves de combate russas em um ataque com drones.
Fonte por: Poder 360