Distrito Federal

Residentes apresentaram queixa sobre cortes na fornecimento elétrico ainda quando possuem uma determinação jurídica(decisão judiciária)

Moradores da Torre Pérola localizada em Vicente Pires estão sem energia eletrica no prédio há mais de dois meses. Sem solução junto à Neoenergia, eles buscam agora uma saída na Justiça.

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Os moradores afirmam que estão vivendo condições extremas devido à falta de energia. Uma das residentes do prédio é uma senhora com 101 anos. Sem elevador, ela precisa pedir ajuda aos vizinhos para descer as escadas, como mostra o vídeo abaixo: (O texto foi reescrito sem alteração do significado original)

Os moradores afirmaram que há outros vizinhos que precisariam da energia elétrica para se sustentarem. É o caso de uma mulher do octavo andar, a qual convive com condições crônicas e depende dos medicamentos necessários de refrigeração constante.

A Associação dos Proprietários do Edifício Pérola solicitou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para tentar resolver o problema. Na última segunda-feira, a 3ª Vara Cívil de Águas Claras emitiu um parecer favorável às moradias.

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“Defiro o pedido urgente de tutela apresentado na primeira petição para que se determine à Neoenergia Distribuição Brasília [partes] a promover restabelecimento do serviço elétrico no condomínio solicitante, Edifício Pérola, dentro de 24 horas”, determinou o juiz substitutivo Bruna Araújo Coê Bastos.

A medida falarem sobre isso, se houver desacordos com a Neoenergia será imposta umamulta diariamente no montante de cincocentavessentoseis reais – o valor da multapode não ultrapassar vinte milreias.

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Aspete a decidação jurídica; no entanto, as residências continuam carecendo de eletricidade.

Qual é o Que Diz A Energia Nova

Na notificação enviada no último sábado (13/4), a Neoenergia Distribuição Brasília afirmou que a interrupção do fornecimento de energia ocorreu porque o prédio possuía uma ligação clandestina.

“Os moradores foram previamente avisados no último dia (09/04) que uma ligação clandestina seria removida. Isso se trata de um caso irregular e constitui o crime da roubo energético, sujeito às penas do artigo 155 do Código Penal Brasileiro”, afirmou a pasta em nota.

A empresa continua a clarificar que pode restaurar a distribuição da energia, se houver autoriazação jurídica – tal como foi concedida no dia 13 de abril.

A Neoenergia foi novamente solicitada pelos Metrôpoles, à quarta-feira (16/04), para confirmar se o prédio será ou não iluminado. Até a última atualização deste assunto, nenhuma resposta havia sido fornecida. O espaço permanecerá aberto.

Fonte: Metrópoles

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