Secretário-geral da ONU manifesta “preocupação” com o ataque e antecipa “impactos graves”

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se no X, em declaração reiterada em nota oficial; para ele, a ofensiva representa uma “ameaça direta à paz e à segurança internacionais”.

22/06/2025 1h07

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KANANASKIS (Canada), 17/06/2025.- Secretary-General of the United Nations Antonio Guterres gestures towards Canadian Prime Minister Mark Carney (not pictured) as he arrives to the G7 Leaders' Summit in Kananaskis, Canada, 17 June 2025. World leaders are gathering from 15 to 17 June 2025 for the annual G7 Summit. EFE/EPA/SPENCER COLBY

O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou estar “profundamente alarmado” com os ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. Para ele, a ofensiva representa uma “escalada perigosa” em uma região já marcada por instabilidade e constitui uma “ameaça direta à paz e à segurança internacionais”.

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Guterres instou os Estados-membros a cumprirem suas obrigações conforme a Carta da ONU e o direito internacional. “Há um risco crescente de que este conflito saia rapidamente do controle com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo”, afirmou. Ele reiterou que “não há solução militar” e defendeu a diplomacia como “único caminho possível”.

A ocorrência se verifica após o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmar que ordenou ataques contra três complexos nucleares iranianos, situados nas cidades de Natanz, Esfahan e Fordow. O Irã confirmou ter sido alvo da ação, que ocorre em meio à intensificação de conflitos com Israel.

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A ação militar dos Estados Unidos provocou reações de líderes e governos em diversas partes do mundo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, congratulou Trump e afirmou que o ataque “mudará a história”. Segundo ele, o presidente norte-americano agiu para “negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo”.

Na América Latina, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou que a ofensiva “representa um risco à paz mundial” e criticou o que descreveu como “incêndio no Oriente Médio”. O governo da Venezuela também manifestou sua condenação ao ataque. O chanceler Yvân Gil afirmou que os bombardeios foram conduzidos “sob o pedido do Estado de Israel” e constituem uma violação do direito internacional.

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O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, classificou a ação como uma “perigosa escalada” e uma grave violação da Carta das Nações Unidas. Já o México, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, fez um apelo urgente por diáe reafirmou seu compromisso com a diplomacia. A participação dos EUA no conflito, em apoio a Israel, marca o momento mais crítico da crise envolvendo o Irã desde 1979, com temores crescentes sobre os impactos regionais e globais da guerra.

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Publicado por Felipe Dantas

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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