Secretário-geral da ONU manifesta “preocupação” com o ataque e antecipa “impactos graves”
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se no X, em declaração reiterada em nota oficial; para ele, a ofensiva representa uma “ameaça direta à paz e à segurança internacionais”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou estar “profundamente alarmado” com os ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. Para ele, a ofensiva representa uma “escalada perigosa” em uma região já marcada por instabilidade e constitui uma “ameaça direta à paz e à segurança internacionais”.
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Guterres instou os Estados-membros a cumprirem suas obrigações conforme a Carta da ONU e o direito internacional. “Há um risco crescente de que este conflito saia rapidamente do controle com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo”, afirmou. Ele reiterou que “não há solução militar” e defendeu a diplomacia como “único caminho possível”.
A ocorrência se verifica após o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmar que ordenou ataques contra três complexos nucleares iranianos, situados nas cidades de Natanz, Esfahan e Fordow. O Irã confirmou ter sido alvo da ação, que ocorre em meio à intensificação de conflitos com Israel.
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A ação militar dos Estados Unidos provocou reações de líderes e governos em diversas partes do mundo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, congratulou Trump e afirmou que o ataque “mudará a história”. Segundo ele, o presidente norte-americano agiu para “negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo”.
Na América Latina, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou que a ofensiva “representa um risco à paz mundial” e criticou o que descreveu como “incêndio no Oriente Médio”. O governo da Venezuela também manifestou sua condenação ao ataque. O chanceler Yvân Gil afirmou que os bombardeios foram conduzidos “sob o pedido do Estado de Israel” e constituem uma violação do direito internacional.
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O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, classificou a ação como uma “perigosa escalada” e uma grave violação da Carta das Nações Unidas. Já o México, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, fez um apelo urgente por diáe reafirmou seu compromisso com a diplomacia. A participação dos EUA no conflito, em apoio a Israel, marca o momento mais crítico da crise envolvendo o Irã desde 1979, com temores crescentes sobre os impactos regionais e globais da guerra.
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Publicado por Felipe Dantas
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan