Senado concede avalanches ao Palácio do Planalto e governistas buscam diminuir a disputa

Na contramão da crise do IOF, senadores votam em projetos relevantes para o governo Lula, ao mesmo tempo em que ministros e lideranças governistas busca…

02/07/2025 22h15

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(Imagem de reprodução da internet).

O choque entre o IOF e a política em Brasília ganhou destaque nos últimos dias. O Senado fez alguns avanços em relação ao Planalto com a aprovação de medidas relevantes para a gestão Lula. Grupos governistas, por outro lado, sinalizam esforços em busca de reconciliação, pelo menos para diminuir a tensão na disputa.

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O plenário do Senado aprovou na quarta-feira (2) a medida provisória do crédito consignado a trabalhadores da iniciativa privada. Na terça (1), havia dado aval para os leilões do excedente do pré-sal, que devem levar mais de R$ 15 bilhões aos cofres da União. São recursos que devem ajudar a aliviar as contas públicas deste ano. O texto também permite que parte do dinheiro do Fundo Social seja usada para financiar o Minha Casa Minha Vida, o que ajuda a turbinar o programa habitacional do governo Lula.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou que a judicialização do decreto legislativo que proibiu o aumento do IOF é legítima. Na quarta-feira, em reunião com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, ele declarou que estará sempre aberto ao diálogo.

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O presidente Lula só se reunirá com Alcolumbre e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a partir da próxima semana, quando todos estiverem em Brasília. Em entrevista à TV Bahia, o chefe do executivo negou que judicializar o IOF signifique um “rompimento” com o Congresso, mas destacou que precisa recorrer à Justiça quando não há convergência.

Sou grato ao Congresso. Não tenho rivalidade com o Congresso. O Congresso aprovou muitas coisas que nós queríamos. Se eu não entrar com recurso no Poder Judiciário, se eu não for para a Suprema Corte, não governo mais o país. Esse é o problema. Cada um no seu ramo.

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Na vanguarda da judicialização do IOF, o advogado-geral da União, Jorge Messias, buscou amenizar o diálogo com a cúpula do Congresso, classificando Motta e Alcolumbre como “homens públicos que têm uma alma pacificadora”. Declarou que o governo almeja uma solução rápida e pacífica para a situação do imposto.

A ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães, utilizaram as redes sociais para criticar ataques pessoais direcionados a Hugo Motta. A ofensiva digital ocorreu após o presidente da Câmara apresentar ao plenário o projeto de decreto legislativo que derrubou a alta do IOF.

Fonte por: CNN Brasil

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