Silveira afirma que o gás natural é essencial no leilão de capacidade de 2026
O ministro declara que a medida fortalecerá o sistema elétrico do país, tornando-o mais resistente e seguro.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou na segunda-feira (28.jul.2025) que projetos de geração de energia elétrica por meio de termelétricas a gás natural serão essenciais para fortalecer o sistema elétrico brasileiro. Silveira informou que a chamada para consulta pública começará “nos próximos dias”.
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Nos próximos dias realizaremos consulta pública do leilão de capacidade de 2026, com energia térmica a gás como um dos produtos. O gás é imprescindível para fortalecer o sistema elétrico, sendo a alternativa de baixa emissão de carbono para a geração térmica e para continuar fazendo do Brasil o líder da transição energética global, declarou durante cerimônia de inauguração da termelétrica de gás natural UTE GNA 2, no Rio de Janeiro.
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O ministro afirmou que o gás natural deverá complementar a capacidade de fornecimento de fontes de energia não controláveis, como a solar e a eólica. Essa alternativa visa assegurar a segurança energética em períodos de elevado consumo e menor geração de energia.
As fontes de energia são controláveis quando podem ser ativadas de acordo com a demanda do sistema. Isso significa que o operador nacional pode determinar quando as usinas são acionadas e a quantidade de energia que elas produzem. Isso possibilita ajustar a oferta de eletricidade conforme a necessidade da população e das indústrias.
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No Brasil, as principais fontes despacháveis são as hidrelétricas com reservatórios, as termelétricas – movidas a gás natural, biomassa, carvão ou óleo – e, em menor escala, as usinas nucleares.
São essenciais para assegurar o equilíbrio da rede, principalmente em períodos de maior demanda, como nos horários de ponta, ou durante fases de seca, quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas diminui.
Além disso, são importantes para compensar a intermitência de fontes renováveis não despacháveis, como a energia solar e eólica, que dependem de condições climáticas e não podem ser controladas.
Silveira também declarou que, até novembro de 2025, com a conclusão das obras de ligação entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) para conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional, o governo federal cumprirá o “sonho” de fortalecer o sistema elétrico do Brasil, podendo, segundo ele, prosseguir com o uso de energia venezuelana para tal.
A conclusão das obras de união entre Manaus e Boa Vista, com a interligação em novembro de 2025, integra o último estado faltante. Isso fortalecerá a oferta, com mais energia na América do Sul, incluindo da Venezuela.
Fonte por: Poder 360