A SuperVia, responsável pelo transporte ferroviário na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, interromperá suas operações após quase 27 anos de atividade. A empresa, que transporta aproximadamente 300 mil passageiros diariamente, mantém o mesmo volume de usuários desde a década de 1990. O governo do estado busca um novo operador para o sistema ferroviário. Desde que assumiu a concessão em novembro de 1998, a SuperVia enfrentou diversos desafios, incluindo o aumento significativo do tempo de viagem, como no trajeto da Estação Pedro II até Santa Cruz, que antes demandava 75 minutos, agora leva 98 minutos, além de problemas estruturais nos trilhos e dormentes, furtos de cabos e falhas técnicas.
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A situação nas estações é preocupante, com trens frequentemente superlotados e aglomerações visíveis. Em 2024, a SuperVia registrou um total de 4.990 viagens canceladas ou interrompidas, evidenciando a fragilidade do serviço. Além disso, a concessionária deixará um legado problemático, com 79 composições consideradas inoperantes, formando um “cemitério ferroviário”. A empresa justifica alguns dos problemas enfrentados, como as portas que se abrem durante as viagens, alegando que isso ocorre devido a válvulas de segurança que são acionadas de forma inadequada. A SuperVia também afirma que realiza inspeções regulares na via.
Reportagem produzida com auxílio de IA.
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Fonte por: Jovem Pan