Suprema Corte analisa denúncia envolvendo militares e jovens negros em possível esquema de tentativa de golpe

Ministros decidem que se tornem réus 11 militares e um policial federal; investigações indicam que o grupo era responsável por ações táticas.

20/05/2025 9h29

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(Imagem de reprodução da internet).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) dará início, na terça-feira (20), ao julgamento do denominado “núcleo 3”, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou como uma suposta tentativa de golpe de Estado, ocorrida em 2022.

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Investigações indicam que o grupo estava responsável pelas ações táticas do suposto plano golpista, incluindo a pressão sobre o alto comando das Forças Armadas para que aderissem ao golpe.

O grupo é composto por 11 militares do Exército e um policial federal, que são:

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O Ministério Público Federal denunciou o grupo pelos crimes de tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Se os ministros aceitarem a denúncia da PGR, os acusados se tornariam réus e passariam a responder a uma ação penal na Suprema Corte.

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A Turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Cristiano Zanin, Carmen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

Em março, a Primeira Turma aceitou a denúncia da PGR contra o núcleo 1 por tentativa de golpe de Estado. Entre os integrantes deste grupo, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas.

Em abril, a Turma decidiu sobre a denúncia contra o núcleo 2, que contava com seis membros, entre eles o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.

Em meados de maio, foram reportados sete membros do núcleo 4 acusados de coordenar ações de desinformação para disseminar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques cibernéticos a instituições e autoridades.

O processo judicial contra os membros do núcleo 5, acusados de envolvimento em ações de desinformação, ainda não teve data marcada. Trinta e quatro indivíduos foram acusados pelo suposto esquema golpista.

O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, assim como na recepção da denúncia dos outros núcleos já julgados, reservou a manhã de quarta-feira (21) para a continuidade da sessão, caso não seja possível encerrar o julgamento nesta terça-feira.

Fonte: CNN Brasil

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