Thiago Ávila, brasileiro que foi interceptado em uma flotilha pela Israel, está em regime de isolamento com uma eurodeputada
Quatro dos doze ativistas que viajavam no barco com destino a Gaza — a sueca Greta Thunberg, dois cidadãos franceses e um espanhol — retornaram aos seus países após aceitarem a expulsão.

A organização não governamental israelense de defesa dos direitos humanos Adalah, que apoia ativistas pró-palestinos detidos pelo Israel em seu navio com destino a Gaza, comunicou nesta quarta-feira (11) que dois deles, o brasileiro Thiago Ávila e a eurodeputada francesa Rima Hassan, foram submetidos a isolamento. “As autoridades israelenses transferiram dois ativistas – o brasileiro Thiago Ávila e a eurodeputada franco-palestina Rima Hassan – para prisões distintas e os colocaram em confinamento solitário”, declarou a ONG em um comunicado.
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A Justiça israelense estendeu, na terça-feira (10), as medidas cautelares contra os oito ativistas pró-palestinos detidos após a apreensão de seu navio com destino a Gaza, até a próxima audiência, agendada para 8 de julho, conforme comunicou a Adalah.
Contudo, a organização aponta que os ativistas poderiam ser retornados ao seu país de origem nesta semana, considerando que a lei israelense determina um prazo de 72 horas antes que indivíduos que entraram ilegalmente no país possam ser deportados à força.
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Quatro dos doze ativistas que viajavam no barco com destino a Gaza – a sueca Greta Thunberg, dois cidadãos franceses e um espanhol – retornaram aos seus países após aceitarem a expulsão por Israel na terça-feira. Os oito militantes ainda detidos, incluindo Ávila e a eurodeputada Rima Hassan, recusaram-se a assinar um documento autorizando sua expulsão, negando ter entrado ilegalmente em território israelense, de acordo com a organização não governamental.
Na audiência judicial, a Adalah questionou a aplicação da lei pelo tribunal, em relação à “entrada ilegal em Israel”, sustentando que ela não se aplicava à situação dos ativistas, que afirmaram ter sido detidos em águas internacionais.
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O veleiro “Madleen” partiu da Itália em 1º de junho com o intuito de fornecer uma pequena quantidade de assistência humanitária à Faixa de Gaza, que se encontrava em uma situação humanitária catastrófica após mais de um ano e meio de conflito entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas. A Marinha israelense interceptou o barco na segunda-feira de manhã, aproximadamente 185 km a oeste da costa de Gaza.
Com informações da AFP
Publicado por Nótaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan