Tropas informam sobre ordens de disparar contra civis em Gaza; Israel rejeita: “engano intencional”

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 549 indivíduos faleceram e mais de 4 mil pessoas ficaram feridas nas áreas próximas a locais de assistência desde…

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GAZA CITY (---), 14/04/2025.- Internally displaced Palestinians walk on the streets of Gaza City, northern Gaza Strip, 14 April 2025. More than 50,900 Palestinians have been killed in northern Gaza Strip, according to the Palestinian Ministry of Health, since Israel launched a military campaign in the strip in response to a cross-border attack led by the Palestinian militant group Hamas on 07 October 2023, in which about 1,200 Israelis were killed and more than 250 taken hostage. EFE/EPA/MOHAMMED SABER

Soldados israelenses informaram ao jornal Haaretz que receberam ordens para atirar contra civis que buscam assistência em Gaza, descrevendo a região como um “campo de extermínio”. Os relatos apontam que disparos contra grupos desarmados próximos a pontos de distribuição de alimentos se tornaram prática comum, mesmo sem ameaças. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, negaram essas alegações, classificando-as como “mentiras mal-intencionadas”.

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Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde 27 de maio, 549 pessoas morreram e mais de 4 mil ficaram feridas nas áreas de distribuição de ajuda. A organização da distribuição de alimentos tem sido caótica, com multidões desesperadas e disparos frequentes para dispersá-las.

Um soldado descreveu a situação como um “campo de extermínio”, onde os civis são tratados como uma ameaça. Relatos de oficiais e soldados apontam que a comunicação do Exército com a população civil se dá por meio de disparos, e a perda de vidas não é considerada um “incidente lamentável”. Um oficial da segurança da GHF criticou essa abordagem, afirmando que é inaceitável que as pessoas precisem buscar ajuda sob fogo.

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O general de brigada Yehuda Vach, que comanda a Divisão 252, é apontado como responsável pelas ordens de disparo contra civis. A Corregedoria-Geral Militar foi designada para investigar os casos de possíveis crimes, mas há descontentamento entre altos oficiais em relação à falta de uma investigação adequada.

Um porta-voz das Forças Armadas afirmou que o Hamas impede a distribuição de alimentos e que as diretrizes preveem ataques intencionais a civis. A Fundação Humanitária para Gaza (GHF) iniciou a distribuição de ajuda após Israel interromper o envio de mercadorias, gerando preocupações sobre a possibilidade de fome generalizada na região. Organizações humanitárias tradicionais criticaram a atuação da GHF, considerando-a uma mudança radical nas operações de assistência.

Reportagem produzida com auxílio de IA.

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Fonte por: Jovem Pan

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