Trump afirma ter sugerido à China a libertação de Jimmy Lai no âmbito do diálogo bilateral

O republicano, que já havia declarado que buscaria a libertação do empresário antes mesmo de assumir o governo, assegurou que já discutiu o assunto com …

14/08/2025 18h59

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WASHINGTON (United States), 25/07/2025.- US President Donald Trump talks to the media as he departs from the White House in Washington, DC, USA, 25 July 2025. President Trump is due to visit Scotland for a 4-day visit where he is due to visit his golf courses and met with UK Prime Minister Keir Starmer. EFE/EPA/WILL OLIVER / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou a libertação do empresário Jimmy Lai, detido desde 2020 em Hong Kong, como um dos tópicos a serem discutidos nas negociações comerciais que seu país mantém com a China, admitindo que se trata de uma questão complexa.

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Trump, que já havia afirmado que tentaria libertar Lai antes mesmo de retornar ao poder, afirmou que já levantou a questão com Pequim e reiterou que fará “tudo o que puder para salvar” o ex-proprietário do jornal Apple Daily, que está sendo julgado em Hong Kong por acusações de conluio e sedição, que podem lhe render prisão perpétua.

Contudo, o presidente americano admitiu que “o presidente Xi (Jinping) não estaria exatamente satisfeito” em concordar com a libertação de Lai. “Dito isso, seu nome já entrou no círculo de assuntos que estamos discutindo e veremos o que podemos fazer”, acrescentou Trump, que alertou que Lai “não é um homem jovem”, cuja saúde “não está muito boa”.

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A libertação de Lai, acusado de diversos crimes em virtude da Lei de Segurança Nacional de Hong Kong, representaria um sinal de boa vontade de Xi para avançar em direção a um acordo comercial com os EUA, segundo especialistas.

Lai e suas três empresas vinculadas ao extinto jornal Apple Daily enfrentam acusações sob a rigorosa legislação que Pequim impôs em 2020 a Hong Kong, incluindo “conspiração com forças estrangeiras” e “sedição”, pelas quais ele poderia ser condenado à prisão perpétua.

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Trump estendeu, por 90 dias, o cessar-fogo no conflito tarifário com a China, durante a manutenção das negociações entre as duas economias importantes.

Estados Unidos e China já haviam estabelecido um acordo provisório no qual os EUA diminuíram de 145% para 30% as tarifas, e a China reduziu de 125% para 10% os impostos sobre produtos americanos. Além disso, removeram barreiras ao comércio de produtos importantes, incluindo terras raras e semicondutores.

Com informações da EFE

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

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