Ucrânia informa que retomou mais 1.245 corpos por acordo com a Rússia
A nota da agência governamental ucraniana indica que se tratou da “última etapa” do acordo estabelecido em Istambul.

A Rússia devolveu à Ucrânia um total de 1.245 corpos, indicou o governo de Kiev nesta segunda-feira (16), na última etapa de um acordo para repatriar a cerca de 6.000 mortos, alcançado em negociações de paz na Turquia no início do mês. “Outros 1.245 corpos retornaram à Ucrânia, que, segundo a parte russa, são cidadãos ucranianos, incluindo militares”, escreveu na Telegram a agência governamental ucraniana que coordena a entrega de prisioneiros de guerra mortos. A nota acrescenta que esta foi a “última etapa” da troca acordada em Istambul.
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Desde o início das trocas na semana passada, a Ucrânia recebeu 6.057 corpos, conforme adicionou. O ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko, declarou que os corpos entregues em Kiev estavam em estado extremamente mutilado. A Ucrânia também recebeu, em outras trocas, “corpos de soldados russos misturados com ucranianos”, acrescentou Klymenko no Telegram.
Aceleração do processo de identificação é máxima. Contudo, a cada grande repatriação, torna-se mais difícil realizá-la, e talvez esse seja o objetivo da Rússia, acusou o ministro ucraniano. A Rússia afirmou que cumpriu suas promessas feitas durante as negociações de 2 de junho em Istambul. No total, afirma que entregou 6.060 corpos a Kiev, segundo o negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, um número diferente do relatado por Kiev.
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Em troca, os ucranianos renderam 78 corpos à Rússia, afirmou Medinsky, adiantando que as trocas de prisioneiros “seguem em curso”. Dezenas de milhares de soldados pereceram em ambos os lados desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, segundo observadores independentes e agências de inteligência ocidentais. Nenhuma das partes divulga regularmente ou de forma confiável os números de suas próprias baixas, mas anuncia dados de perdas do outro lado, frequentemente considerados imprecisos.
Com informações da AFP, publicado por Fernando Dias.
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Fonte por: Jovem Pan