União Europeia e Mercosul buscam acordo comercial mais justo, visando salvaguardar a produção agrícola europeia

A declaração enfatiza o apoio mútuo ao comércio justo e sustentável, ao mesmo tempo em que manifesta preocupação com os riscos potenciais para o mercado e a soberania alimentar da Europa.

21/06/2025 14h29

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
Beychac-et-caillau (France), 21/11/2024.- French farmers with their tractors take part in a protest against the EU-Mercosur free trade agreement, in Beychac-et-Caillau, near Bordeaux, southwestern France, 21 November 2024. The farmers' protests, called by the FNSEA (National Federation of Agricultural Holders' Unions) and Young Farmers union, continue throughout France against the agreement between the EU member countries and the Mercosur trading bloc to be finalized in the next few weeks. Demonstrators and unions say that increased agricultural imports from South America would weaken European farmers. In 2023, massive farmers' protests against cheap imports blocked parts of France's transport infrastructures. (Protestas, Francia, Burdeos) EFE/EPA/CAROLINE BLUMBERG

França e Itália solicitaram conjuntamente que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul seja “mais equilibrado” para proteger efetivamente o setor agrícola e assegurar que as regras sanitárias europeias sejam cumpridas. Os dois países concordaram com essa posição durante uma visita do ministro francês delegado para a Europa, Benjamin Haddad, ao ministro de Assuntos Europeus da Itália, Tommaso Foti, em Roma, em 18 de junho, conforme comunicado pela equipe de Haddad nesta sexta-feira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A mensagem ressalta que França e Itália apoiam o comércio livre justo e mútuo e acordos comerciais sustentáveis, pois representam um motor essencial de crescimento e uma oportunidade de acesso a novos mercados para as empresas nacionais. Contudo, Itália e França consideram que, embora o acordo da UE apresente vantagens, ele não protege adequadamente os agricultores europeus contra os riscos de instabilidade do mercado e não assegura de forma sustentável a soberania alimentar do continente, conforme declarado por fontes.

É por isso que esses países reafirmaram a necessidade de incluir cláusulas para assegurar a equidade nos padrões de saúde, ambientais e sociais, visando alcançar um equilíbrio entre os produtores de ambos os lados do Atlântico.

LEIA TAMBÉM:

Com informações da EFE.

Fonte por: Jovem Pan

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.