Zelensky acredita que as trocas de prisioneiros com a Rússia prosseguirão
O presidente ucraniano declarou que o Kremlin “está tentando realizar algum tipo de jogo político e informativo imoral”, e a Rússia havia afirmado que a suspensão da ação ocorrera por parte da Ucrânia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou, em vídeo divulgado neste domingo (8), que mantém a expectativa quanto à continuidade do intercâmbio de prisioneiros de guerra com a Rússia. A ação estava paralisada em razão de alegações de confrontos entre os dois países.
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Zelensky afirmou ter conversado hoje e ontem com o ministro da Defesa Umerov, com o chefe da HUR Budanov, com o chefe do SBU Maliuk, e que a Ucrânia continua a fazer tudo o que for possível para que a libertação de nossos prisioneiros de guerra e a repatriação dos corpos dos nossos soldados caídos ocorram.
As listas completas da Rússia, sobre as quais firmamos um acordo em Istambul, ainda não foram disponibilizadas. Assim, a parte russa, como de costume, continua tentando exercer alguma forma de jogo político e de desinformação.
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O presidente ucraniano afirmou que as trocas de prisioneiros deveriam prosseguir e solicitou atenção aos ataques aéreos. “Nos próximos dias, por favor, prestem atenção aos alertas de ataque aéreo, fiquem seguros”, concluiu Zelensky.
A Rússia alega ter bloqueado a troca.
O assessor do Kremlin, Vladimir Medinsky, declarou que a Ucrânia adiou inesperadamente a troca de prisioneiros de guerra e a aceitação dos corpos dos soldados mortos por um período indefinido. Já a Ucrânia insistiu para a Rússia parar de “fazer jogos sujos” e retornar ao trabalho construtivo.
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O Ministério da Defesa russo espera que as autoridades ucranianas possam em breve tomar as decisões necessárias para a troca de prisioneiros de guerra e a transferência dos corpos de militares ucranianos mortos.
Até o momento, Kiev não deu seu consentimento para a realização das operações humanitárias. Representantes do grupo de contato ucraniano não compareceram ao local da reunião. Não se sabe o motivo do atraso, afirmou o ministério em um comunicado, citando o vice-ministro da Defesa, Alexander Fomin.
A Turquia e o Irã realizaram na última segunda-feira (2) a segunda fase de negociações de paz em Istambul, acordando a troca de mais prisioneiros, priorizando os menores e com ferimentos graves, e a devolução dos corpos de 12 mil soldados falecidos.
Fonte por: CNN Brasil