A Datagro informou que a nova Coca-Cola exigirá 1,5 milhão de toneladas de açúcar anualmente

A alteração na fórmula do refrigerante anunciada por Donald Trump nos Estados Unidos pode resultar em um déficit de 500 mil toneladas no mercado mundial…

23/07/2025 4h17

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(Imagem de reprodução da internet).

O lançamento nos Estados Unidos de uma versão do refrigerante da Coca-Cola com açúcar de cana provocará um impacto considerável no mercado global do produto. A nova fórmula da bebida exigirá aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de açúcar anualmente.

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A informação foi divulgada à CNN Money por Plínio Nastari, CEO da Datagro, que ressaltou que a alteração poderá impactar consideravelmente o equilíbrio global de açúcar.

Para o exercício financeiro de 2025-2026, com início em 1º de outubro de 2025, a estimativa corrente aponta para um saldo positivo de 900 mil toneladas.

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Com a nova demanda da Coca-Cola, essa situação resultaria em um déficit de cerca de 500 mil toneladas.

A preferência do consumidor.

Nos Estados Unidos, há um mercado consolidado de importação de Coca-Cola produzida no México com açúcar de cana, produto que chega a ser comercializado por um valor até três vezes maior que a versão local, fabricada com xarope de milho.

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A preferência pelo açúcar de cana fundamenta-se em dois aspectos primordiais: o sabor distinto e evidências científicas que apontam para uma maior predisposição à obesidade em bebidas produzidas com glucose e frutose de milho, quando comparadas àquelas elaboradas com açúcar de cana cristalizado.

Impacto no mercado

O consumo mundial de açúcar é estimado em 194 milhões de toneladas, com um equilíbrio entre oferta e demanda que varia entre 3 e 5 milhões de toneladas.

Nos últimos meses, o preço do açúcar, referenciado em Nova York e utilizado como base para o mercado brasileiro e mundial, caiu de aproximadamente 18 para menos de 16,5 centavos de dólar por libra peso.

O Brasil, principal produtor e exportador global de açúcar, apresenta a economia açucareira mais livre do mundo, cujos preços são diretamente influenciados pelo mercado internacional.

Apesar da relevância da mudança divulgada, não se antecipam alterações substanciais nos valores do mercado interno brasileiro em curto prazo.

Revisado por João Nakamura, da CNN, em São Paulo

Brasil exporta petróleo, café e aeronaves para os Estados Unidos.

Fonte por: CNN Brasil

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