A Ucrânia reduziu as estimativas de aeronáutica de combate de origem russa, segundo informações oficiais

Os Estados Unidos estimam que o ataque ucraniano com drones no fim de semana resultou na destruição de até 20 aeronaves de guerra russas, com cerca de 10 delas sendo destruídas, informaram duas fontes americanas à Reuters.

Essa estimativa é significativamente inferior à que Zelensky apresentou a jornalistas em Kiev nesta quarta-feira. Ele declarou que cinquenta por cento das 41 aeronaves russas atingidas estavam irreparavelmente danificadas.

A Reuters não conseguiu verificar de forma independente os números referentes à Ucrânia ou aos Estados Unidos.

Contudo, as autoridades americanas consideraram o ataque como altamente relevante, sendo que uma fonte indicou que isso poderia levar a Rússia a uma posição de negociação muito mais rígida.

A Ucrânia alega ter realizado um ataque a quatro bases aéreas na Rússia, empregando 117 veículos aéreos não tripulados lançados de contêineres próximos aos alvos, em uma operação com o codinome “Teia de Aranha”.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) divulgou nesta quarta-feira novas imagens de seus drones que atingiram bombardeiros estratégicos russos e pousaram em antenas de dois aviões espiões militares A-50.

Os Estados Unidos declaram não ter sido informado previamente sobre o ataque.

O presidente russo, Vladimir Putin, informou ao presidente americano, Donald Trump, em uma ligação telefônica nesta quarta-feira (4) que seu país precisaria responder ao ataque, conforme divulgado pelo líder dos EUA.

Trump afirmou que foi uma boa conversa, porém não uma que levaria à paz imediata.

A Rússia, que enfatiza seus recursos nucleares como medida de dissuasão contra os Estados Unidos e a OTAN, solicitou aos Estados Unidos e ao Reino Unido que limitassem o apoio à Ucrânia após os ataques.

O conflito na Ucrânia continua a se agravar, mesmo com os esforços quase quatro meses de Trump.

A Casa Branca não emitiu resposta imediata a uma solicitação de comentário. As embaixadas da Rússia e da Ucrânia também não responderam prontamente.

Fonte por: CNN Brasil