Alto comando iraniano planeja retaliação a Israel

O especialista em Relações Internacionais considera que o alto comando iraniano visa responder à ofensiva israelense no território do Irã.

13/06/2025 10h31

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(Imagem de reprodução da internet).

O professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Rodrigo Amaral, declarou à CNN que o governo iraniano tem planos de retaliação contra Israel em resposta ao ataque recente do país à República Islâmica.

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O ataque israelense representa uma nova escalada nas tensões entre Israel e os países do Oriente Médio.

O especialista ressalta que, apesar de ataques entre Irã e Israel não serem inéditos, o nível militar da ofensiva atual é sem precedentes, sendo considerado o maior ataque em território iraniano desde a guerra Irã-Iraque nas décadas de 1980.

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Conflitos recentes.

O docente recordou dois incidentes de ataques e retaliações entre Irã e Israel que ocorreram no ano anterior.

Em abril de 2023, Israel realizou um ataque a uma embaixada iraniana em Damasco, o que provocou uma retaliação sem precedentes do Irã contra Israel.

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Após o assassinato de um líder do Hamas, na segunda metade do ano, o Irã respondeu lançando 200 mísseis e drones contra Israel.

Amaral destaca a seriedade do ataque recente, que afetou chefes, comandantes e cientistas iranianos de maneira inédita. “Assim, observamos um episódio muito grave e, se considerarmos o que ocorreu nos dois episódios do ano passado, houve respostas militares iranianas. não é ilógico que no momento o alto comando iraniano estivesse considerando uma retaliação”, declarou o especialista.

Contexto geopolítico

O professor também ressaltou o cenário contemporâneo que justificou o ataque de Israel ao Irã, citando uma sucessão de perdas do denominado “eixo da resistência” no final do ano passado.

Essas derrotas questionariam a defesa da hegemonia regional iraniana no apoio a grupos como Hamas, Houthis e milícias iraquanas e sírias.

Apesar disso, Amaral destaca que o Irã permanece uma potência regional, com a capacidade de enriquecimento de urânio, podendo desenvolver uma bomba nuclear em poucos meses. Este fator aumenta a complexidade da situação e a preocupação internacional sobre possíveis escaladas no conflito.

Fonte por: CNN Brasil

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