Antecipadamente à cúpula em Haia, manifestações se opõem à OTAN, aos gastos militares e ao conflito com o Irã

O encontro anual da Organização do Tratado do Atlântico Norte, composto por 32 países, iniciou nesta terça-feira (24) com a participação de Donald Trump.

24/06/2025 7h45

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(Imagem de reprodução da internet).

Antecipadamente à cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que inicia nesta terça-feira (24), centenas de pessoas protestaram em Haia, na Holanda, contra a organização, os gastos militares e um possível conflito com o Irã. Manifestações também foram registradas nos EUA, França, Paquistão, Grécia e Filipinas. De acordo com a Associated Press (AP), embora o foco das manifestações em Haia fosse a própria OTAN e a guerra em Gaza, iranianos participaram do ato com faixas que diziam “não à guerra contra o Irã”, em reação aos ataques dos EUA contra instalações nucleares iranianas no dia anterior.

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A BBC relata que os ataques dos EUA a Irã desencadearam protestos em países como França, Paquistão, Grécia e Filipinas, com críticas à escalada do conflito entre Irã e Israel. O New York Times, por sua vez, documenta manifestações em diversas cidades dos EUA, incluindo Nova York e Boston, reunindo centenas de pessoas. Apesar de menores que protestos anteriores contra Trump, muitos participantes expressaram críticas ao governo iraniano, mas recusaram um maior envolvimento americano na guerra. Entre os cartazes, destacava-se a mensagem “sem guerra no Irã!”.

A cúpula anual da Otan, que reúne 32 países, começa amanhã com a presença esperada do presidente dos EUA, Donald Trump. O aumento dos gastos militares, uma exigência de Trump, será o principal tema das reuniões, diz a AP. Apesar do consenso aparente, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, enviou carta ao secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmando que comprometer Madri a destinar 5% do PIB em defesa seria contraproducente. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, aliados dos EUA vêm ampliando seus orçamentos militares, mas quase um terço ainda não alcançou a meta da Otan de 2% do PIB.

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A AP ainda aponta que a cúpula ocorre sob o maior esquema de segurança já implementado na Holanda, com milhares de policiais, militares, drones, zonas de exclusão aérea e especialistas em cibersegurança.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Fonte por: Jovem Pan

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