Ataque de Israel causa mortes em Gaza, com um número mínimo de 70 vítimas

Muitas mulheres e crianças estão entre os afetados, relataram autoridades de saúde.

14/05/2025 8h42

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(Imagem de reprodução da internet).

Bombardeios israelenses mataram pelo menos 70 palestinos na Faixa de Gaza nesta quarta-feira (14), segundo informações de fontes médicas locais, em um aumento da escalada dos ataques durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à região.

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Médicos informaram que a maioria dos óbitos, incluindo mulheres e crianças, foi causada por uma série de ataques aéreos israelenses que atingiram diversas residências na área de Jabalia, no norte de Gaza.

O exército israelense não comentou imediatamente e afirmou estar investigando os relatos.

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Segundo reportagens da imprensa israelense, em data de quarta-feira, oficiais de segurança acreditam que o líder militar do Hamas, Mohammad Sinwar, e outros altos cargos foram mortos em um ataque na terça-feira (13) contra o Hospital Europeu, em Khan Younis, no sul de Gaza.

De acordo com o Exército de Israel, o local é um bunker de comando e controle. Não houve confirmação, tanto do exército israelense quanto do Hamas.

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Na quarta-feira (14), relatos de testemunhas e médicos indicaram que um ataque aéreo israelense atingiu uma escavadeira se aproximando da área afetada pela última ofensiva no Hospital Europeu, causando ferimentos em diversas pessoas.

Na terça-feira, a Jihad Islâmica, um grupo militante em Gaza com apoio do Irã e aliado ao Hamas, lançou foguetes contra Israel.

Antecipadamente aos ataques israelenses, o exército ordenou a evacuação dos moradores das áreas de Jabalia e da vizinha Beit Lahiya.

A escalada israelense frustrou as expectativas palestinas de que a visita de Trump resultasse em uma diminuição da violência.

Último réu americano vivo

O Hamas liberou Edan Alexander, o último refém americano conhecido, na segunda-feira (12), antecedendo a viagem do presidente americano.

Em Riad, na terça-feira (13), Trump afirmou que mais reféns seriam adicionados à lista e que o povo de Gaza merecia um futuro melhor.

Os esforços para alcançar um acordo de cessar-fogo não tiveram sucesso nas últimas semanas, com o Hamas e Israel trocando acusações.

O Hamas dialogou com os Estados Unidos e mediadores egípcios e catarinos para coordenar a libertação de Alexander, ao mesmo tempo em que Israel enviou uma equipe a Doha para iniciar uma nova rodada de negociações.

Na terça-feira, os enviados especiais de Trump, Steve Witkoff e Adam Boehler, se reuniram com famílias de reféns em Tel Aviv e declararam que agora vislumbram uma oportunidade maior de acordo para a libertação após o acordo referente a Alexander.

Os Estados Unidos também propuseram um plano para retomar a distribuição de assistência humanitária em Gaza, utilizando empresas contratadas.

Israel aprovou o plano.

Ele foi rejeitado pelas Nações Unidas e agências internacionais de ajuda humanitária, e informações cruciais, como financiamento e doadores, permanecem confidenciais.

Israel lançou uma invasão a Gaza em resposta ao ataque realizado pelo Hamas contra áreas do sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de aproximadamente 1.200 indivíduos, segundo informações israelenses, e na captura de 251 reféns para a Faixa de Gaza.

A campanha israelense resultou na morte de mais de 52.900 palestinos, de acordo com dados de órgãos de saúde locais, e causou grande destruição na frágil faixa costeira.

Cerca de 2,3 milhões de pessoas correm risco de fome, de acordo com organizações humanitárias e agências internacionais.

Fonte: CNN Brasil

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