Conselho investiga médico por suspeita de morte da namorada em Mato Grosso

Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello encontra-se detido em razão do homicídio de uma jovem de 15 anos.

15/05/2025 15h14

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(Imagem de reprodução da internet).

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) instaurou uma sindicância para apurar a conduta do médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, suspeito de envolvimento na morte de Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, vítima de um tiro na cabeça em Guarantã do Norte, município a 721 km de Cuiabá. A jovem era namorada do médico.

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Após a conclusão da sindicância, será avaliada a abertura ou não de um processo ético contra o profissional.

O caso.

O crime aconteceu na madrugada de 3 de maio. A jovem foi encaminhada por um médico a um hospital.

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Após a constatação da morte da menina, após aproximadamente 40 minutos de tentativas de reanimação, o namorado teria tentado danificar móveis do hospital, incluindo janela e porta. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar o exame de necropsia.

Bruno Felisberto foi detido preventivamente na tarde de 5 de maio. A polícia relata que ele admitiu ter realizado o ato de disparar.

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O médico informou que estava no carro com Ketlhyn, após um passeio, e ambos, sob efeito de álcool, estacionaram o veículo. Ele relatou que a adolescente solicitou dirigir e sentou em seu colo. Nesse momento, ele tomou a arma, acreditando que estava desmuniciada (“descarregada”), e ocorreu o disparo acidental.

A defesa do médico argumentou que o incidente foi um acidente e que Bruno teve pensamentos suicidas após o ocorrido.

O advogado afirmou que o uso de armas era frequente entre os jovens. Ele mencionou que Bruno realizou três ou quatro disparos para o alto durante uma brincadeira, o que o levou a acreditar que a arma estava descarregada quando disparou contra a namorada.

A defesa também alegou que Bruno e a namorada tinham planos de casamento e que a família da jovem concordava com o relacionamento, descrevendo-os como um “casal normal”.

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Fonte: CNN Brasil

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