Do açougueiro ao empresário: entenda o homem por trás da união entre Marfrig e JBS

Marcos Molina iniciou sua carreira aos 12 anos e sempre se dedicou ao setor de alimentos, em particular à área de carnes.

17/05/2025 12h13

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Marcos Molina, um dos maiores empresários do setor de alimentos, transformou a Marfrig em uma empresa bilionária nos 25 anos desde sua fundação. Ele foi responsável por garantir a viabilização da companhia, com uma receita anual de cerca de R$ 150 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar dos notáveis resultados no setor de carnes, o executivo teve um começo de trajetória mais modesto. Iniciou-se cedo, tendo aos 12 anos começado a trabalhar como açougueiro com a família em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.

Aos 16 anos, ele solicitou ao pai a emancipação. O propósito seria iniciar o primeiro negócio, uma distribuidora de artigos infantis. O nome da primeira empresa seria Marfrio.

LEIA TAMBÉM:

O negócio chegou ao fim de maneira repentina em 1998, devido ao incêndio da frigorífico. Marcos Molina retomaria a atividade empresarial apenas dois anos depois.

Em 2000, o empresário fundou a Marfrig após adquirir o frigorífico Bataguassu, em Mato Grosso do Sul. As aquisições seriam uma prática recorrente para a empresa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As múltiplas aquisições resultaram em um notável crescimento da Marfrig. Em 2007, a empresa obteve sua abertura de capital na bolsa de valores brasileira, captando o valor de R$ 887 milhões.

Marcos Molina, que já havia elevado a empresa à segunda maior produtora de carne bovina do mundo, iniciou o processo de aquisição da BRF.

Em 2021, a Marfrig adquiriu mais de 20% do capital social da BRF. Posteriormente, aumentou sua participação até obter o controle da Sadia e Perdigão.

Com presença em 117 países e faturamento anual de R$ 152 bilhões, a MBRF já nasce como a sétima maior empresa do Brasil, destacou Molina. “Estamos criando uma empresa de alimentos com marcas icônicas e reconhecidas, que tem como base uma plataforma multiprotéica 100% integrada”, disse.

Para ele, a fusão é o desfecho natural de um ciclo iniciado há três anos, quando a Marfrig assumiu o controle da BRF. “Fizemos a virada da BRF. A empresa voltou a gerar valor para seus acionistas e a distribuir dividendos, performando acima de seus patamares históricos e batendo recordes operacionais e financeiros a cada trimestre”, afirmou.

Fonte: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.