Energia renovável conquista prêmio Science de 2025! A revolução solar lidera a mudança global, superando o carvão e impulsionada pela China. A transformação energética acelera, com projeções de crescimento exponencial até 2030. Descubra a nova matriz energética e os desafios da transição global
A revista Science elevou as energias renováveis ao posto de “Breakthrough of the Year” para 2025, um prêmio que celebra anualmente a mais significativa contribuição para o avanço da ciência. Esta é a primeira vez que o setor energético recebe essa honra, um feito que antecede outros marcos importantes, como a vacina contra a Covid-19 (2020) e a descoberta do bóson de Higgs (2012).
A publicação destaca que, desde a Revolução Industrial, a sociedade humana dependeu de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis, capturados por plantas há centenas de milhões de anos. No entanto, o ano de 2025 marca uma mudança inegável, com o impulso agora direcionado para a energia proveniente do Sol.
Dados do relatório Global Electricity Mid-Year, publicado em outubro pelo think tank Ember, revelam que as energias renováveis alcançaram 34,3% da matriz energética global no primeiro semestre, superando o carvão, que registrou 33,1%.
O ritmo da transformação é notável. Em 2004, demorava um ano inteiro para instalar 1 gigawatt de capacidade solar. Atualmente, o dobro desse volume é colocado em operação diariamente. Essa mudança é impulsionada pela queda drástica nos custos das tecnologias renováveis, que deixaram de ser uma escolha motivada por incentivos para se tornarem a opção mais econômica e segura.
A Agência Internacional de Energia projeta um crescimento ainda maior, com a capacidade renovável quase dobrando entre 2025 e 2030, atingindo 4.600 gigawatts – o dobro do que foi instalado nos cinco anos anteriores.
A China desempenha um papel crucial nessa transformação. O país é responsável por 80% da produção mundial de células solares, 70% das turbinas eólicas e 70% das baterias de lítio. Essa produção em larga escala contribuiu para a redução de custos e para o aumento da demanda global.
A geração solar chinesa cresceu mais de 20 vezes na última década. Em setembro, o presidente Xi Jinping anunciou na ONU que a China pretende cortar até 10% de suas emissões de carbono na próxima década, utilizando mais energia solar e eólica, sem reduzir a produção de energia.
Essa onda de tecnologia barata proveniente da China está alterando o mapa energético em diversas regiões. No Paquistão, as importações de painéis solares chineses aumentaram cinco vezes entre 2022 e 2024. Na África do Sul e na Etiópia, a busca por alternativas às fontes tradicionais acelerou a adoção das energias renováveis.
A América Latina gerou 17% de sua eletricidade a partir de solar e eólica em 2024, acima da média global de 15%, com 16 países da região comprometidos a atingir 80% de produção até 2030. Apesar do progresso, desafios persistem, como a continuação da construção de usinas de carvão nos Estados Unidos e a necessidade de aprimorar a infraestrutura para armazenamento e distribuição de energia verde.
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