Enfermeiro é acusado de agressão sexual a paciente em estabelecimento de saúde

A acusação indica que o réu administrou substância à vítima com o objetivo de propiciar o ato sexual abusivo no Hospital Getúlio Vargas; ele permanece detido preventivamente e o processo tramita em sigilo.

05/06/2025 15h03

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou um técnico de enfermagem por estupro de vulnerável e por administrar medicamento em desacordo com prescrição médica contra uma paciente internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte da capital.

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O crime ocorreu na noite de 14 de maio de 2025 e é investigado sob sigilo de justiça.

Conforme denúncia da Promotoria de Justiça, oferecida à 14ª Vara Criminal da Capital, o réu se beneficiou do estado de vulnerabilidade física da paciente – que se encontrava em recuperação após um grave acidente de trânsito – para cometer os abusos. Ele teria administrado intencionalmente uma dose excessiva de Clonazepam, aproximadamente oito vezes superior à prescrição, com a intenção de suprimir a reação da vítima.

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O primeiro abuso ocorreu durante um procedimento de higiene, executado por trás de um biombo. Na denúncia policial, a vítima relatou que o técnico tocou suas partes íntimas naquele momento. Posteriormente, o acusado retornou à cama da paciente, a ameaçando e a obrigando a um ato sexual.

A direção do Hospital Getúlio Vargas comunicou que notificou imediatamente a Polícia Civil após tomar conhecimento do ocorrido. O suspeito, empregado terceirizado da unidade, foi preso em flagrante e permanece detido preventivamente. A Fundação Saúde determinou o desligamento imediato do profissional.

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) manifestou sua repulsa diante do fato e declarou estar cooperando nas investigações. Foi formada uma equipe multidisciplinar para oferecer suporte psicológico à vítima e à sua família. A paciente foi encaminhada para outra instituição de saúde.

A Promotoria reiterou a seriedade dos acontecimentos e solicitou a continuidade da custódia preventiva, justificando o risco à ordem pública e a necessidade de assegurar o desenvolvimento do processo judicial.

Fonte por: CNN Brasil

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