Haddad propõe estratégia para sediar data centers nos Estados Unidos
O programa Redata estabelece isenções de IPI, PIS/Cofins e imposto de importação para equipamentos durante cinco anos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve encontro na terça-feira (6) com diretores e executivos de grandes empresas de tecnologia e infraestrutura digital em Palo Alto, Califórnia.
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O evento contou com a participação de mais de 40 representantes do setor para debater parcerias entre o Brasil e os Estados Unidos nas áreas de data centers, inteligência artificial e transformação digital.
O ministro, em agenda oficial nos EUA, apresentou a nova Política Nacional de Data Centers, que integra as 25 metas da equipe econômica até o fim do governo em 2025.
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O programa, denominado Redata, oferece isenções de IPI, PIS/Cofins e imposto de importação para equipamentos por cinco anos. A expectativa da Secretaria estima que a iniciativa possa estimular até R$ 2 trilhões em investimentos ao longo da próxima década.
Haddad ressaltou, em evento promovido pelo Ministério da Fazenda e Amcham Brasil, que a reforma tributária e a digitalização do sistema fiscal são pilares essenciais para aumentar a atratividade do país para investimentos.
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Está sendo desenvolvida uma política pública sólida, com base no diácom o setor privado, para assegurar previsibilidade, eficiência energética e segurança jurídica aos investidores.
O ministro destacou também o papel da matriz energética limpa do país e o alinhamento da nova política com os compromissos da transição verde.
O diretor de Políticas Públicas da Amcham, Fabrizio Panzini, ressaltou que o Brasil já se consolida como um destino importante para investimentos em tecnologia.
A tecnologia e a infraestrutura digital representam uma oportunidade de colaboração vantajosa para o Brasil e os Estados Unidos. “Nosso papel é contribuir para que o ambiente regulatório acompanhe essa ambição”, afirmou na ocasião.
Estavam presentes a AWS Brasil, Google, Microsoft, Meta, Nvidia, Equinix, Scala Data Center, Digital Bridge, Schneider Electric e Vertiv, além de representantes de fundos de investimento e entidades do setor como ABDC e Brasscom.
Brasil pode assumir posição de liderança na transição para um mercado de baixo carbono.
Fonte: CNN Brasil