Índice da cesta básica registra queda em 15 das 17 capitais analisadas pelo Dieese
São Paulo continua sendo a cidade com o maior custo de cesta de alimentos, no valor de R$ 896,15.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que o valor da cesta básica apresentou declínio em 15 das 17 capitais avaliadas. As cidades com as maiores reduções foram Recife, com uma queda de 2,56%, seguida por Belo Horizonte, que registrou uma diminuição de 2,50%, e Fortaleza, com uma redução de 2,42%. Em contrapartida, Florianópolis e Belém foram as únicas que apresentaram um leve aumento nos custos, de 0,09% e 0,02%, respectivamente.
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São Paulo continua sendo a capital com a cesta básica mais cara, no valor de R$ 896,15. Florianópolis e Rio de Janeiro ocupam o segundo e o terceiro lugares, com preços de R$ 858,93 e R$ 847,99, respectivamente. Em contrapartida, Aracaju e Salvador apresentam os menores valores, com cestas custando R$ 579,54 e R$ 628,97. Contudo, durante o ano, todas as cidades registraram um aumento nos preços, sendo Belém a que mais subiu, com 9,09%.
O Dieese calculou que, para uma família de quatro pessoas, o salário mínimo necessário para cobrir as despesas em maio foi de R$ 7.528,56. Esse valor corresponde a 4,96 vezes o salário mínimo vigente, que é de R$ 1.518,00. Para adquirir a cesta básica, o trabalhador precisou dedicar, em média, 107 horas e 43 minutos, um tempo um pouco menor do que o registrado em abril. O percentual do salário mínimo líquido comprometido com a compra de alimentos caiu para 52,93%.
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O arroz, o tomate e o óleo de soja apresentaram reduções em suas tarifas, devido ao aumento da oferta proveniente das colheitas da safra. Essa tendência de queda nos preços pode aliviar a situação dos consumidores, que lidam com a inflação e o aumento do custo de vida.
Publicado por Nataly Tenório
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Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan