Irã declara ter executado um agente do Mossad israelense detido em 2023

Esmaeil Fekri, um agente do serviço de inteligência israelense, foi executado após ser julgado e condenado pela Justiça iraniana pelos crimes de “corrupção na Terra” e “moharebeh” (guerra contra Deus).

16/06/2025 7h05

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(Imagem de reprodução da internet).

A Justiça iraniana anunciou na segunda-feira (16) a execução de um homem detido em 2023, que era considerado um agente do Mossad, o serviço de inteligência de Israel, no quarto dia de conflito entre a República Islâmica e seu principal adversário. Esmaeil Fekri, um agente do Mossad acusado dos crimes capitais de “corrupção na terra” e “moharebeh” (guerra contra Deus), foi executado por enforcamento após o julgamento, conforme divulgado pelo site de notícias Mizan Online, ligado ao Poder Judiciário.

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O anúncio ocorreu em um momento de intensificação dos ataques entre Israel e Irã, que causaram muitas mortes de civis de ambos os lados e levaram ao fechamento do espaço aéreo em vários países da região. Atualmente, o chefe do Poder Judiciário iraniano, Gholamhossein Mohseni Ejei, solicitou nesta segunda-feira processos mais rápidos para as pessoas acusadas de espionagem em favor de Israel. “Se uma pessoa é detida por vínculos com o regime sionista e colaborou com ele, seu julgamento e condenação devem ser pronunciados muito rapidamente, em conformidade com a lei e considerando as condições de guerra”, afirmou Gholamhossein Mohseni Ejei, citado pela agência Tasnim.

Após décadas de hostilidade e confrontos em países do Oriente Médio, Israel iniciou na sexta-feira uma vasta operação contra alvos militares e nucleares no Irã, com o objetivo declarado de neutralizar seu programa atômico e balístico. Israel eliminou comandantes militares e cientistas nucleares como parte de sua campanha. De acordo com as autoridades iranianas, os ataques israelenses resultaram em pelo menos 224 mortos, incluindo civis. O Irã respondeu com lançamentos de drones e mísseis, que ceifaram pelo menos 24 vidas em Israel, segundo o último balanço divulgado pelo governo.

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Com informações da AFP.

 

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Fonte por: Jovem Pan

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