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Jornal diz que Israel, Hamas e EUA fazem acordo para libertar reféns


Jornal diz que Israel, Hamas e EUA fazem acordo para libertar reféns
(Foto Reprodução da Internet)

Segundo o jornal The Washington Post, Israel, Hamas e Estados Unidos supostamente chegaram a um acordo. De acordo com essa informação, 50 reféns do grupo extremista seriam liberados em troca de uma pausa de cinco dias nas ofensivas militares de ambos os países. No entanto, autoridades de Israel e dos Estados Unidos negam esse acordo.

Segundo a publicação, as informações foram obtidas de fontes que conhecem o acordo. O acordo tem seis páginas e estabelece a libertação de 50 reféns em 24 horas em troca da suspensão das operações militares. Acredita-se que atualmente o Hamas tenha em seu poder 239 reféns.

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De acordo com o jornal, o objetivo do acordo é possibilitar um acréscimo significantemente maior na quantidade de ajuda humanitária, como combustível, através da fronteira com o Egito. As discussões que levaram a este acordo ocorreram durante várias semanas em Doha, envolvendo Israel, Estados Unidos e Hamas.

De acordo com o The Washington Post, não está claro até agora se Israel concordaria em interromper a ofensiva em Gaza. Acionado pelo jornal, o porta-voz da embaixada de Israel em Washington não quis comentar o assunto.

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A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, compartilhou nas redes sociais a notícia e disse que ainda não há um acordo, mas eles continuam trabalhando para alcançá-lo.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse numa entrevista coletiva que existem muitos rumores falsos e que, atualmente, não há acordo. No domingo (19/11), o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, afirmou que apenas alguns detalhes precisam ser acertados para finalizar o pacto.

De acordo com o porta-voz do Hamas, Muslim Imran, em entrevista ao Metrópoles, Israel é o maior impedimento para um acordo de troca de prisioneiros. Imran afirmou que o governo de Benjamin Netanyahu se recusa a firmar qualquer pacto porque acredita que a operação militar em Gaza resolverá o conflito, que já se arrasta há mais de um mês.


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