Lula contatou Moraes após o anúncio de medidas restritivas
O chefe expressou solidariedade ao titular; considerou “inaceitável” a “interferência” dos Estados Unidos.
Após o governo dos Estados Unidos anunciar sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes, na quarta-feira (30.jul.2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou ao magistrado para expressar solidariedade.
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Moraes foi incorporado à Lei Magnitsky, aplicada para sancionar autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos. A decisão foi divulgada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano. Segue a íntegra do comunicado (PDF – 187 kB).
O presidente Lula classificou como “inaceitável” o que ele entendeu ser uma interferência do governo dos Estados Unidos no Poder Judiciário brasileiro. Ele afirmou que o Brasil é um país “soberano e democrático”.
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A independência do Poder Judiciário é um dos pilares da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil, e qualquer tentativa de comprometer essa autonomia representa uma ameaça ao próprio regime democrático. A Justiça não se negocia, declarou o presidente.
Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com ministros do Supremo Tribunal Federal na noite de quarta-feira, 30 de julho. Estiveram presentes o presidente da Corte, Roberto Barroso, e os ministros Gilmar Mendes e Cristiano Zanin.
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Os ministros de Estado Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia Geral da União) também estavam presentes.
Moraes não compareceu à reunião. O ministro é torcedor do Corinthians e esteve na Neo Química Arena, em São Paulo, para assistir à partida contra o Palmeiras pela Copa do Brasil.
Já na noite desta quinta-feira (31.jul) Moraes é esperado para um encontro no Palácio da Alvorada, às 19h. A reunião foi articulada entre o presidente Lula e o presidente do STF.
A proposta do encontro é registrar uma imagem de todos juntos, evidenciando a união e fortalecendo a mensagem da soberania nacional frente às sanções externas. Essa estratégia tem contribuído para que o Palácio do Planalto melhore ligeiramente a avaliação do governo.
Fonte por: Poder 360