Manifestações de rodoviários afetam o cotidiano de moradores da região
A quarta-feira (4) iniciou-se com dificuldades para os natalenses. A paralisação dos rodoviários, que teve início nas primeiras horas da manhã, interrompeu a maior parte da frota de ônibus urbanos da capital potiguar, e causou que passageiros esperassem por longas horas nas pontos de ônibus, sem chances de obter transporte.

Na quarta-feira (4), a cidade de Natal enfrentou transtornos devido à greve dos rodoviários, iniciada nas primeiras horas da manhã, que paralisou a maior parte da frota de ônibus urbanos da capital e deixou passageiros aguardando por horas nas pontos de ônibus, sem previsão de transporte.
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Apenas os ônibus interestaduais e metropolitanos operaram nas primeiras horas do dia, conforme constatado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE. Para aqueles que dependem do transporte público para trabalhar, estudar ou receber atendimento de saúde, o impacto é imediato.
Fui à estação desde as 5h da manhã e já são quase 9h. Nada mudou, nada. É muito complicado para o trabalhador, que já tem essa rotina, lamenta o auxiliar de serviços gerais Pytter Brakling, morador do bairro de Santos Reis. Ele precisava chegar ao trabalho, no Planalto, na zona Oeste da cidade, mas foi surpreendido pela paralisação. “A gente que depende do ônibus, fica assim sem perspectiva”, reclama.
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Vera Lúcia, dona de casa, saiu de Felipe Camarão com destino à Ribeira, onde tinha um exame agendado. “Descobri essa greve quando cheguei na parada e, para não perder o exame que já estava marcado há muito tempo, tive que gastar com Uber. Não passou nada. Agora vou ter que gastar. Fiz o exame e estou aqui esperando para ver se passa, fiquei sem internet no celular e, se não passar, vou ter que pedir para alguém me ajudar.”
A greve teve início após o impasse nas negociações entre os trabalhadores e as empresas de transporte. A principal demanda é o reajuste salarial e a melhoria das condições de trabalho. Na véspera da paralisação, o Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) determinou, por meio de liminar, que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sintro) mantivesse 70% da frota em operação durante a greve, sob pena de multa diária de R$ 25 mil.
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Fonte por: Tribuna do Norte