Milei inicia negociação para que argentinos ingresem nos EUA sem visto
Inicialmente, houve a adesão ao Programa Visa Waiver, possibilitando a entrada nos Estados Unidos por até 90 dias para fins de turismo ou negócios; no c…

O governo de Javier Milei está em negociações com a Casa Branca para facilitar a entrada de argentinos nos Estados Unidos sem a necessidade de visto. A Argentina iniciou o processo de adesão ao Visa Waiver Program, que permite a entrada no país por até 90 dias para turismo ou negócios, mediante uma autorização eletrônica simples e de baixo custo. O anúncio foi feito após um encontro entre o presidente do país sul-americano e a secretária de segurança nacional dos EUA, Kristi Noem, na Casa Rosada. Essa medida reforça o alinhamento do governo argentino com a gestão de Donald Trump e ocorre em um momento de distanciamento diplomático entre o Brasil e os Estados Unidos.
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Com a aprovação, a adesão colocará a Argentina ao lado de outros 42 países que participam do programa, incluindo apenas o Chile na América Latina. A autorização eletrônica custa aproximadamente R$ 114, um valor consideravelmente inferior ao do visto tradicional, que excede R$ 1.000. Contudo, o processo de adesão demanda o cumprimento de rigorosos padrões de segurança migratória e não é automático.
A Argentina procura fortalecer relações com os Estados Unidos, ao passo que o Brasil se depara com uma situação contrária, marcada pela aplicação de uma taxa de até 50% sobre produtos brasileiros e a revogação dos vistos de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral Paulo Gonet, juntamente com seus familiares.
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A decisão de revogar vistos foi anunciada pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, que acusou os magistrados de conduzirem uma suposta perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os nomes afetados estão o ministro Alexandre de Moraes, principal alvo da medida, e outros considerados aliados dele pela Casa Branca, como o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Edson Fachin e Dias Toffoli. Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luís Fux não foram incluídos na sanção.
Com informações de Valéria Luizetti.
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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan