Novo polo industrial em Natal, ex-Área de Desenvolvimento Industrial, lança nova marca e linhas de crédito para empresários cearenses
A Agência de Fomento do Rio Grande do Norte lança uma nova fase em seu percurso. Com o nome Desenvolve RN, a instituição celebra 25 anos de atuação, apresentando uma nova identidade visual e iniciativas de apoio ao empreendedorismo em todo o estado.

A Agência de Fomento do Rio Grande do Norte dá início a um novo período em sua trajetória. Com o nome Desenvolve RN, a instituição comemora 25 anos de atuação com uma nova identidade visual e ações de fortalecimento ao empreendedorismo em todas as regiões do estado.
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Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, a diretora-presidente da agência, Márcia Maia, detalhou a nova fase e a missão da AGN no Estado.
Para Márcia Maia, diretora-presidente da agência, a mudança não marca somente uma nova etapa: “O nome anterior, AGN, já existia há 25 anos, mas ninguém sabia o que significava. Ele não comunicava bem, especialmente com os empreendedores. Por isso, pensamos em uma nova identidade visual, mais moderna e que facilitasse essa comunicação. Ficou muito bacana. E o nome reflete o que fazemos: nós desenvolvemos.”
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Uma das principais novidades é o Portal do Cliente, já disponível no site www.desenvolvern.com.br, que permite ao empreendedor solicitar crédito de forma 100% online – do cadastro inicial à assinatura digital do contrato. “Hoje o empreendedor não precisa sair de casa para ter acesso ao crédito. Isso é inclusão de verdade. Quando eu cheguei à agência, ainda usávamos cheque. Agora o processo é eletrônico, rápido e seguro”, destacou Márcia.
Além da sede física em Natal, a Desenvolve RN atua nos 167 municípios potiguazes, por meio de parcerias com Salas do Empreendedor (em colaboração com o Sebrae), associações comerciais, CDLs, sindicatos e prefeituras. “A gente vai onde o empreendedor está. Não é ele que tem que vir até nós. Estamos presentes em todo o estado através das nossas parcerias locais”, reforçou.
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Outro ponto relevante apontado pela diretora é a flexibilidade no planejamento das parcelas dos financiamentos, podendo atingir até 36 vezes, conforme o valor. A intenção, segundo ela, é prevenir a inadimplência e possibilitar que o negócio avance com segurança. “Existem bancos que oferecem poucas opções de parcelamento e a capacidade de pagamento se torna inviável. Nós fazemos o oposto: trabalhamos com parcelas que se encaixam no orçamento, pois o que almejamos é que o empreendedor tenha sucesso, e não que fique com o nome comprometido”, justificou.
O crédito também está disponível para profissionais liberais, com condições diferenciadas. Para valores de até R$ 21 mil, por exemplo, é possível utilizar o aval solidário, onde dois empreendedores se tornam fiadores um do outro. “É uma solução simples, acessível e que funciona muito bem para quem está começando ou não tem bens para oferecer como garantia”, acrescentou.
Um dos principais atrativos da Desenvolve RN é o chamado bônus por adimplência. Quem paga as parcelas até o dia 10 do mês não incorre em juros. A iniciativa já está em funcionamento e tem apresentado resultados positivos. “Nenhuma instituição financeira no Brasil faz isso. É um benefício real. Se o empreendedor atrasar, os juros incidem apenas naquela parcela. Pagando em dia no mês seguinte, ele já retorna ao bônus. É um incentivo ao compromisso e à saúde financeira”, declarou Mária.
Ela argumenta que esse modelo está produzindo efeitos notáveis: a falta de pagamento da agência é de apenas 0,8% — uma das menores do país. “Entre os profissionais liberais, por exemplo, a inadimplência é zero. Isso demonstra que, com crédito adequado e confiança, as pessoas cumprem seus compromissos”, declarou.
A Desenvolve RN visa promover o desenvolvimento sustentável da economia potiguar, estimulando empreendedores a avançarem de MEI para ME e, posteriormente, para EPP. “Nosso crédito não é só dinheiro. É uma ferramenta para que o pequeno negócio se formalize, cresça, gere renda e emprego”, afirmou a diretora-presidente.
Setores historicamente negligenciados pelas políticas públicas de incentivo, como a agricultura familiar, a pesca e o turismo, também passaram a ser atendidos pela agência. “Antes de nós chegarmos, somente comércio, serviços e indústria tinham acesso. Hoje, apoiamos toda a cadeia produtiva do estado”, ressaltou Márcia.
Fonte por: Tribuna do Norte