O Ibama autuou 242 indivíduos por incêndios criminosos em 2024

Incêndios florestais em 2023 atingiram o maior número de áreas queimadas no Brasil.

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(Imagem de reprodução da internet).

Os incêndios florestais que atingiram mais de 30 milhões de hectares no País, durante o ano passado, foram, em grande parte, causados por atividades criminosas. É o que aponta o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que emitiu autuações contra centenas de pessoas.

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O Ibama identificou e está punindo 242 indivíduos em razão dos grandes incêndios criminosos de 2024. Outros casos ainda estão sob análise. Esses 242 incluem multas e outras medidas administrativas que somam mais de R$ 460 milhões.

Uma das ações que estamos implementando em relação à prevenção é identificar áreas e propriedades de maior risco desses incêndios, e estamos emitindo notificações eletrônicas e por edital para que os proprietários adotem medidas, sabendo que o Ibama está monitorando.

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A autarquia ambiental também informou que está intensificando e expandindo a atuação de equipes de fiscalização em áreas de maior vulnerabilidade.

Seca severa

O volume de queimadas no ano passado excedeu em 79% a área queimada no ano anterior, correspondente a uma área equivalente à da Itália, conforme levantamento do MapBiomas. A situação foi intensificada, na avaliação de técnicos do governo federal, pela seca extrema que impactou o país, sobretudo na Região Norte.

A seca prolongada na Amazônia, que durou dois anos consecutivos, está relacionada aos impactos das mudanças climáticas, incluindo o fenômeno El Niño e o aquecimento do Atlântico Norte, o que torna a floresta mais suscetível a incêndios de grande escala, afirmou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

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Diminuição

Em 2025, conforme declarado pelo secretário, espera-se uma diminuição de até 70% nos pontos de calor na Amazônia, durante o período de janeiro a abril, e uma queda superior a 90% nos pontos de calor no Pantanal, dois biomas que sofreram grande impacto nos últimos anos.

Apesar das condições climáticas favoráveis, o governo observou um aumento nos focos de desmatamento na Amazônia e no Cerrado durante o mês de abril, gerando um alerta para a implementação de ações que possam reverter o quadro de queda nos indicadores acumulados.

Fonte: Carta Capital

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